Milhares de pessoas protestam esta noite contra a guerra em várias cidades europeias, desde Paris a Praga, passando por Lyon, Frankfurt, entre outras.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou hoje num vídeo aos milhares de manifestantes que protestam em várias cidades europeias, contra a invasão russa do país, para que "não fechem os olhos" ao ataque e deem o seu "máximo apoio".
REUTERS/Eva Korinkova
Milhares de pessoas protestam esta noite contra a guerra em várias cidades europeias, desde Paris a Praga, passando por Lyon, Frankfurt, entre outras.
Na mensagem transmitida em vídeo, Zelensky pediu às grandes multidões que não se silenciem sobre o que está a acontecer à Ucrânia.
"Não fechem os olhos a isto. Saiam e apoiem Ucrânia o máximo que puderem", acrescentou Zelensky através de um tradutor.
"Se cairmos, também cairão", sublinhou o Presidente ucraniano.
E, "se vencermos, e tenho a certeza que venceremos, esta será a vitória de todo o mundo democrático, esta será a vitória da nossa liberdade, esta será a vitória da luz sobre as trevas, da liberdade sobre a escravidão", continuou Zelensky.
"E se vencermos, tornar-nos-emos tão florescentes quanto a Europa. E a Europa irá florescer mais do que nunca", sublinhou.
"Todos vós são ucranianos hoje, obrigado por isso", concluiu o Presidente ucraniano.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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