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Os Estados Unidos apresentaram há 10 dias um primeiro projeto de 28 pontos considerado muito favorável a Moscovo, redigido sem Kiev e os aliados europeus.
O Presidente russo, Vladimir Putin, advertiu esta terça-feira que a Rússia está preparada para travar uma guerra com a Europa se for essa a pretensão dos europeus, embora não a deseje.
Vladimir Putin
“Não temos a intenção de fazer guerra à Europa, mas se a Europa o desejar e começar, estamos prontos imediatamente”, afirmou Putin aos jornalistas, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).
Putin, que fez o aviso pouco antes de receber o emissário norte-americano Steve Witkoff, acusou os europeus de quererem impedir os esforços dos Estados Unidos que visam pôr fim à guerra na Ucrânia.
“Eles não têm um programa de paz, estão do lado da guerra”, disse o líder russo.
Os Estados Unidos apresentaram há 10 dias um primeiro projeto de 28 pontos considerado muito favorável a Moscovo, redigido sem Kiev e os aliados europeus.
O plano, destinado a pôr fim ao conflito desencadeado pela ofensiva russa contra a Ucrânia em fevereiro de 2022, foi alterado substancialmente após reuniões de Washington com ucranianos e europeus.
A proposta foi de novo trabalhada a nível bilateral no domingo, na Florida, entre delegações presididas pelo chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, e pelo negociador ucraniano Rustem Umerov.
Putin denunciou que os países europeus, referindo-se principalmente à França, Alemanha e Reino Unido, incluem no plano exigências inadmissíveis para Moscovo com o único objetivo de “bloquear todo o processo de paz”.
"Apresentam exigências que são absolutamente inadmissíveis para a Rússia. Eles compreendem isso e culpam a Rússia por rejeitar esse processo de paz”, afirmou.
“Esse é o seu objetivo. Vemos isso claramente”, disse o líder russo, também citado pela agência noticiosa espanhola EFE.
Acusou também os europeus de viverem “na ilusão” de que podem infligir à Rússia uma “derrota estratégica”.
Putin insistiu ainda que o exército russo tomou o bastião de Pokrovsk, na região de Donetsk (leste), a maior vitória em mais de três anos de guerra, algo que Kiev nega.
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A propósito das tolices que se disseram em torno da visita de Ronaldo a Trump, lembrei-me de uma de muitas letras geniais de Chico Buarque: “Geni e o Zepelim”.
A literacia mediática e digital da maior parte da população não lhe permite saber que os seus dados são usados e para quê, menos ainda que as fotos que inocentemente publica são transformadas em lições para melhorar a inteligência artificial.