
Trump diz que acordo com Canadá é muito difícil se país reconhecer Palestina
O Canadá pretende reconhecer o Estado da Palestina na Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro, anunciou o primeiro-ministro canadiano.
O Canadá pretende reconhecer o Estado da Palestina na Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro, anunciou o primeiro-ministro canadiano.
Anúncio foi feito pelo primeiro-ministro Keir Starmer. Israel e Hamas têm até setembro para cumprir as condições impostas pelo governo britânico.
Também haverá a troca dos restos mortais de 6 mil soldados de cada lado.
Em causa está a Conferência Internacional para a Solução dos Dois Estados no Médio Oriente (Israel e Palestina), a decorrer entre 17 e 20 de junho na sede da ONU, em Nova Iorque, que será copresidida pela França e pela Arábia Saudita e na qual o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, participará.
Negociações decorreriam em Istambul.
Quase 150 países reconhecem o Estado da Palestina, que tem assento como membro observador na Organização das Nações Unidas, mas não como membro de pleno direito, na ausência de um voto favorável sobre essa matéria no Conselho de Segurança.
O secretário de Estado Nuno Sampaio indicou ser necessário um cessar-fogo e "uma Autoridade Palestiniana devidamente reforçada" para poder haver uma discussão séria sobre a solução de Dois Estados.
Meloni apelou ainda "à necessidade de um compromisso concreto de Moscovo para iniciar o processo de paz".
Presidente ucraniano acrescentou que, se não aceitar a extensão da pausa nas hostilidades e uma trégua nos ataques aéreos, a Rússia demonstrará mais uma vez que o seu objetivo é "prolongar a guerra".
Donald Trump e Vladimir Putin vão falar ao telefone esta terça-feira pelas 15h. O objetivo será encontrar um caminho para o acordo de cessar-fogo e chegar à paz na Ucrânia. Resta saber o que está a Rússia disposta a ceder.
Luís Montenegro indicou que Portugal estará ao lado dos seus "aliados para garantir a paz e a segurança hoje e no futuro", seguindo "os princípios do direito internacional".
Na intervenção de abertura de uma reunião virtual, Keir Starmer afirmou que "mais cedo ou mais tarde, ele vai ter de se sentar à mesa e iniciar uma discussão séria".
Conferência realiza-se no sábado. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai representar Portugal.
O primeiro-ministro admitiu que se numa segunda fase for necessário envia um contingente de vontade para a Ucrânia. “Portugal estará naturalmente do lado daqueles que mantém a paz e a segurança”.
O presidente ucraniano passou o ónus de um acordo de paz para a Rússia ao pedir um cessar-fogo e a reforçar o seu empenho numa paz duradoura com a Rússia.
"Se os EUA deixarem de ser (um fornecedor militar) ou suspenderem estas entregas, esta será provavelmente a melhor contribuição para a paz", disse Dmitry Peskov.