Região situada no sudeste da Ucrânia vai assim contar com milícias, na sequência de decisões similares tomadas em Donetsk e Lugansk.
As autoridades pró-russas da região de Zaporijia anunciaram hoje a assinatura de um decreto sobre a formação de "batalhões de voluntários".
REUTERS/Alexander Ermochenko/File Photo
Esta região situada no sudeste da Ucrânia vai assim contar com milícias, na sequência de decisões similares tomadas em Donetsk e Lugansk, também dominadas pelos militares russos.
Yevhen Balitski, o governador pró-russo da região, disse na sua conta na rede social Telegram: "Com base em numerosos apelos dos habitantes da região, assinei um decreto sobre a formação de batalhões de voluntários na região de Zaporijia".
Contudo, adiantou que "o recrutamento dos voluntários vai ser anunciado em breve", apesar de reconhecer que já há vários a combater ao lado dos militares russos.
Esta decisão foi divulgada no mesmo dia em que os pró-russos que controlam Kherson fizeram o mesmo anúncio.
Por outro lado, os pró-russos de Kherson, Donetsk e Lugansk anunciaram a realização de um referendo sobre a integração na Federação Russa, entre 23 e 27 de setembro.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas – mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,2 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 5.916 civis mortos e 8.616 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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