"Não haverá desforra", afirmou o candidato republicano à presidência dos EUA.
O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos Donald Trump excluiu definitivamente a possibilidade de participar num segundo debate contra Kamala Harris, a rival democrata na corrida à Casa Branca.
REUTERS/Marco Bello, Jeenah Moon/File Photo
"Não haverá desforra", escreveu, na quarta-feira, o bilionário na sua rede, Truth Social, apesar das propostas dos canais de televisão CNN e Fox News para transmitir um confronto entre os dois candidatos.
"Kamala deixou claro ontem [terça-feira] que não faria nada diferente de Joe Biden [atual Presidente dos Estados Unidos], por isso não há necessidade de um debate", acrescentou Trump.
A quatro semanas da eleição, não será possível ver os candidatos a enfrentarem-se uma segunda vez, como é tradição.
Trump deu outras razões para a recusa. Em particular, explicou que "já é muito tarde no processo, a votação já começou".
A votação presencial antecipada para as eleições presidenciais norte-americanas arrancou em 20 de setembro nos estados de Minnesota, Dakota do Sul e Virgínia, que são seguidos por cerca de mais uma dúzia este mês.
Além disso, Trump considerou não precisar de voltar a um debate por ter ganho no confronto com Harris, a 10 de setembro.
"Ganhei os dois últimos debates, um com Joe [Biden], o vigarista, e o outro com Kamala, a mentirosa", disse.
No entanto, para muitos observadores foi a vice-Presidente norte-americana que venceu o duelo televisivo.
A antiga procuradora conseguiu manter o rival em questões mais suscetíveis, como o descontentamento dos antigos aliados políticos ou a reputação internacional, impedindo-o de desenvolver uma visão para o país.
A CNN tinha fixado o dia de hoje como a data final para que os candidatos aceitassem um debate, a 23 de outubro, em Atlanta, Geórgia. A Fox News propôs um debate na Pensilvânia, a 24 ou 27 de outubro. Trump recusou ambas as propostas.
Trump e Harris continuam empatados nas sondagens nos Estados-chave que vão decidir a votação a 5 de novembro.
Isto apesar de uma série de acontecimentos sem precedentes na campanha: a condenação criminal de Donald Trump, duas tentativas de assassínio contra o republicano e a retirada, este verão, do atual Presidente norte-americano da corrida à Casa Branca, algumas semanas depois de um debate desastroso que alimentou preocupações sobre a saúde de Joe Biden.
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