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Trump cancela ida ao Fórum Económico Mundial de Davos

10 de janeiro de 2019 às 18:23
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O presidente norte-americano anunciou a decisão no Twitter e justificou-a com a "intransigência do Democratas quanto à questão da Segurança Fronteiriça" dos EUA.

O presidente norte-americano, DonaldTrump, anunciou esta quinta-feira que não participará no Fórum Económico Mundial de Davos, que decorre de 21 a 25 de janeiro na Suíça. "Devido à intrasingência dos Democratas quanto à questão da Segurança Fronteiriça  e a grande importância da Segurança na nossa nação, eu respeitosamente cancelo a minha muito importante viagem a Davos, na Suíça, para o Fórum Económico Mundial", escreveu Trump no seu Twitter.

Because of the Democrats intransigence on Border Security and the great importance of Safety for our Nation, I am respectfully cancelling my very important trip to Davos, Switzerland for the World Economic Forum. My warmest regards and apologies to the @WEF!

Esta quinta-feira, Trump já havia admitido o cancelamento da viagem, se continuasse a paralisação parcial ("shutdown") da administração federal. "Tinha intenção de ir (...) Está sempre previsto. Mas se o 'shutdown' continuar não irei", declarou nos jardins da Casa Branca, numa altura em que as negociações orçamentais com os democratas estão num impasse. 

Na quarta-feira, Trump abandonou uma reunião com os líderes do Congresso para negociar o orçamento e por fim à paralisação parcial dos serviços federais norte-americanos, continuando o impasse que dura há 19 dias.

O presidente exige 5,7 mil milhões de dólares (4,9 mil milhões de euros) para um muro na fronteira com o México, visando travar a imigração ilegal. Os democratas recusam desbloquear os fundos para o projeto, que consideram "imoral" e ineficaz.

O 'shutdown' do governo deixou 380 mil funcionários federais sem emprego e 420 mil a trabalhar sem serem pagos.

Trump admitiu hoje mais uma vez a possibilidade de declarar emergência nacional para ativar poderes extraordinários se não conseguir chegar a acordo com os democratas.

"Temos de conseguir uma vitória... ou declararei emergência nacional", disse o presidente aos jornalistas antes de partir para o Texas, onde se encontrará com representantes das forças de segurança e participará numa mesa-redonda sobre a segurança nas fronteiras.

Até agora o "shutdown" mais longo da história foi de 21 dias, entre o final de 1995 e início de 1996, durante a presidência de BillClinton.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.