A Câmara de Representantes já tinha aprovado o projeto de lei com 427 votos a 1, com o legislador Clay Higgins, republicano de Louisiana, a ser o único dissidente.
Apesar de meses de resistência por parte de Donald Trump para divulgar os documentos relativos à investigação ao predador sexual Jeffrey Epstein, o líder norte-americano assinou um projeto de lei esta quinta-feira que permite a sua divulgação
Trump assina projeto de lei para divulgar arquivos do caso de Jeffrey EpsteinAP
Segundo a agência norte-americana Associated Press, o projeto de lei exige que o Departamento de Justiça divulgue todos os arquivos e comunicações relacionados com Epstein, assim como qualquer informação relativa à sua morte na prisão em 2019, no prazo de 30 dias. Contudo, apresenta exceções incluindo uma disposição que protege as investigações que estão a decorrer, o que significa que muitos documentos permanecerão confidenciais.
“Os democratas têm usado a questão ‘Epstein’, que os afeta muito mais do que ao Partido Republicano, para tentar desviar a atenção das nossas INCRÍVEIS vitórias”, disse Trump numa publicação nas redes sociais ao anunciar que tinha assinado o projeto de lei.
Na publicação, o presidente procurou demonstrar que a aprovação do projeto de lei na Câmara dos Representantes e do Senado tinha resultado de uma diretiva do seu partido. “Como todos sabem, pedi ao presidente da Câmara, Mike Johnson, e ao líder da maioria do Senado, John Thune, que aprovassem este projeto de lei”, disse Trump, “devido a este pedido os votos foram quase unânimes”.
A Câmara de Representantes aprovou o projeto de lei com 427 votos a 1, com o legislador Clay Higgins, republicano de Louisiana, a ser o único dissidente, tendo argumentado que a redação do projeto podia levar à divulgação de informação sobre pessoas inocentes mencionadas na investigação. O Senado aprovou o projeto também por unanimidade, sem ser necessária uma votação formal.
Após serem divulgadas imagens entre o presidente Trump e Jeffrey Epstein juntos, especulou-se que ambos teriam uma relação de proximidade, contudo, o líder tem afirmado que não tinha conhecimento dos crimes de Epstein e que cortou relações com ele muitos anos antes de se tornarem públicas as alegações de tráfico sexual.
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Esta semana, a Rússia apresentou o seu primeiro robô humanoide. Hesitamos entre pensar se aquilo que vimos é puro humor ou tragédia absoluta. É do domínio do absurdo, parece-me, querer construir uma máquina antropomórfica para esta fazer algo que biliões de humanos fazem um bilião de vezes melhor.