NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Hipotético pacto implicaria a libertação dos reféns israelitas ainda mantidos em cativeiro e "o fim da guerra".
O presidente norte-americano, Donald Trump, reiterou esta sexta-feira a proximidade de “um acordo” para Gaza, numa mensagem otimista contrastante com o discurso na ONU do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, sem sinais de redução da pressão militar.
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos
“Talvez tenhamos um acordo sobre Gaza, estamos muito perto”, afirmou Trump em declarações à comunicação social.
Este hipotético pacto, sobre o qual não forneceu quaisquer pormenores, implicaria a libertação dos reféns israelitas ainda mantidos em cativeiro pelo movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza e “o fim da guerra” de Israel no enclave, em curso desde outubro de 2023.
Praticamente ao mesmo tempo, Netanyahu afiançou, na Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, que continua determinado a “terminar a missão” de destruir o Hamas na Faixa de Gaza e a fazê-lo “rapidamente”.
Segundo o chefe do Governo de extrema-direita israelita, a guerra só acabaria imediatamente se o grupo palestiniano acedesse às exigências de Israel, entre as quais a libertação imediata dos reféns - cerca de 48 ainda mantidos no enclave, dos quais se acredita que 20 estejam vivos.
A guerra declarada a 07 de outubro de 2023 em Gaza para “erradicar” o Hamas - após o seu ataque a Israel fazer cerca de 1.200 mortos e 251 reféns - fez, até agora, pelo menos 65.549 mortos, na maioria civis, e 167.518 feridos, além de milhares de desaparecidos, presumivelmente soterrados nos escombros e também espalhados pelas ruas, e mais alguns milhares que morreram de doenças e infeções, segundo números atualizados das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.
Prosseguem também diariamente as mortes por fome, causadas por mais de dois meses de bloqueio de ajuda humanitária e pela posterior entrada a conta-gotas de alguns mantimentos, distribuídos em pontos considerados “seguros” pelo Exército, que regularmente abre fogo sobre civis famintos, tendo até agora matado 2.543 e ferido pelo menos 18.614.
Há muito que a ONU declarou o território em grave crise humanitária, com mais de 2,1 milhões de pessoas numa “situação de fome catastrófica” e “o mais elevado número de vítimas alguma vez registado” pela organização em estudos sobre segurança alimentar no mundo, mas a 22 de agosto emitiu uma declaração oficial do estado de fome na cidade de Gaza e arredores.
Já no final de 2024, uma comissão especial da ONU acusara Israel de genocídio em Gaza e de usar a fome como arma de guerra, situação também denunciada por países como a África do Sul junto do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), e uma classificação igualmente utilizada por organizações internacionais de defesa dos direitos humanos.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A Administração Fiscal dispõe apenas de um prazo limitado para refazer as contas e emitir uma nova liquidação. Se esse prazo terminar antes de a nova liquidação estar pronta, o Estado perde a possibilidade de recuperar a receita.
O desinteresse pelas autárquicas é sintoma de um problema maior: a democracia portuguesa está a tornar-se cada vez mais mediática e cada vez menos participativa.
"From the River to the Sea", desde o rio até ao mar é tudo deles, resumidamente, a convulsão de delírio consiste em varrer com Israel, a única democracia da região, única.
Na semana passada realizou-se mais um aniversário da Polícia Municipal de Lisboa, dissequemos em primeiro instância as suas origens e evolução histórica.