O primeiro-ministro israelita está a discursar na Assembleia Geral da ONU para relembrar o ataque do Hamas de 7 de Outubro e as tensões vividas no Médio Oriente
Benjamin Netanyahu prometeu continuar a combater o Hamas em Gaza e que só vai descansar quando eliminar o grupo palestiniano. E garantiu que Israel é um dos responsáveis pela estabilidade do Ocidente.
Netanyahu discursa na ONU com mapa sobre Irão, Líbano, Síria e Iémen
Netanyahu foi assobiado enquanto subia à tribuna no quarto dia da Assembleia Geral das Nações Unidas. Dezenas de líderes abandonaram a sala após o primeiro-ministro israelita ter entrado na sala em protesto, deixando-o a falar para uma sala meio vazia, enquanto o moderador pedia "ordem no corredor" e aos delegados que se sentassem.
O discurso de Netanyahu começou lembrando os reféns feitos pelo Hamas a 7 de outubro e fez referência à "tentativa do Irão em destruir Israel" e "pressionar os EUA". "O Irão, o Líbano, a Síria, o Iémen atacaram as nossas cidades e cidadãos", afirmou. "E o que aconteceu no último ano? Esmagámos os houtis, o Hamas, o Hezzbolah e milhares de terroristas caíram ao chão. Destruímos o armamento da Síria e do Hamas e acima de tudo, devastámos o programa nuclear do Irão", afirmou.
"A guerra de 12 dias com o Irão vai entrar nos livros da história" como um grande sucesso, sublinhou Netanyahu, agradecendo o apoio de Donald Trump e das forças armadas norte-americanas para este ataque. "Mas senhores e senhoras, devemos manter-nos alerta e não permitir ao Irão que reconstrua a sua capacidade nuclear. Devemos reforçar as sanções ao Irão", apelou.
"Mas ainda não acabámos. Os redutos do Hamas contiuam em Gaza e eles prometeram repetir o 7 de outubro uma e outra vez. E é por isso que Israel tem de acabar o seu trabalho o mais rapidamente possível", definiu o primeiro-ministro israelita, pedindo que o mundo "não esqueça o que aconteceu a 7 de outubro", o "pior dia na história dos judeus desde o Holocausto".
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Delegados abandonam sala antes do discurso de Netanyahu na Assembleia Geral da ONU
"Aqueles monstros fizeram 250 reféns incluindo avós, netos e sobreviventes do Holocausto. Recuperámos dezenas de reféns, mas há 48 reféns que não conseguimos recuperar. 20 deles ainda estão vivos", afirmou o líder israelita, nomeando os reféns um a um.
"Quero fazer algo que nunca foi feito antes: quero falar com estes a partir daqui. Rodeámos Gaza de altifalantes ligados a este microfone", informou, garantindo depois a quem o estava a ouvir que vai devolver todos os reféns a casa.
Informou ainda que o seu discurso estava a ser transmitido para todos os telefones em Gaza, dirigindo-se aos "captores do Hamas": "Vamos caçar-vos" e dirigiu-se ainda ao mundo: "Os nossos inimigos são os vossos inimigos".
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