No ano passado o TPI emitiu mandados de captura contra Vladimir Putin e Maria Lvova-Belova, por acusações de rapto de crianças ucranianas que foram alegadamente levadas para orfanatos russos.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu esta terça-feira mandados de captura para dois dos principais comandantes russos por alegados crimes de guerra na Ucrânia.
REUTERS/Oleksandr Ratushniak
Segundo o comunicado do TPI existem motivos razoáveis para acreditar que tanto Sergei Kobylash como Viktor Sokolov são responsáveis por "ataques com mísseis realizados pelas forças sob o seu comando contra a infraestrutura elétrica entre 10 de outubro de 2022 e 9 de março de 2023". A acusação refere que os ataques à rede elétrica da Ucrânia causaram danos civis e danos que foram claramente excessivos para qualquer vantagem militar que fosse possível retirar da ação.
Este é o segundo mandado coletivo de altos funcionários russos desde que a guerra na Ucrânia começou, a 24 de fevereiro de 2022. Em março do ano passado, o TPI emitiumandados de captura contra o presidente russo, Vladimir Putin, e a Comissária para as Crianças, Maria Lvova-Belova, por acusações de crimes de guerra relacionados com o rapto de crianças ucranianas que foram alegadamente levadas para orfanatos russos. O Kremlin rejeita as acusações.
Os procuradores da Ucrânia encontram-se a investigar possíveis crimes de guerra relativos à dura campanha de ataques aéreos que ocorreu durante o último inverno e que afetou as infraestruturas energéticas e de serviços públicos ucranianos.
A Rússia nega ter atacado deliberadamente infraestruturas civis na Ucrânia sob o argumento de que todos os ataques têm como objetivo reduzir a capacidade de combate de Kiev.
Segundo as convenções de Genebra as partes envolvidas num conflito militar devem distinguir os "objetivos civis e os objetivos militares" afirmando ainda que os ataques a civis são proibidos.
No entanto, é referido que o ataque a algumas infraestruturas pertencentes e utilizadas por civis se puderem dar um contributo eficaz para a ação militar ou se a sua destruição oferecer uma vantagem militar definitiva pode ser permitido e alguns especialistas acreditam que as centrais elétricas ou os caminhos de ferro podem ser inseridos nesta categoria.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.