Sábado – Pense por si

Pelo menos três pessoas morreram num tiroteio na Suécia

Gabriela Ângelo
Gabriela Ângelo 29 de abril de 2025 às 18:37
As mais lidas

O tiroteio terá ocorrido no centro de Uppsala. Artérias da cidade foram cortadas pela polícia, que atualmente não dá mais pormenores sobre o incidente.

Pelo menos três pessoas morreram no seguimento de um alegado tiroteio em Uppsala, na Suécia. Segundo os meios de comunicação suecos, a polícia encontrou várias pessoas com ferimentos de balas no centro da cidade e vizinhos relataram ouvir disparos. 

police tape suécia
police tape suécia Fredrik Sandberg/TT News Agency via AP

"Recebemos várias chamadas sobre estrondos que faziam lembrar tiros", disse o porta-voz da polícia Magnus Jansson Klarin. "Suspeitamos que se trata de um tiroteio", afirmou. 

A polícia terá sido alertada para o acidente pouco depois das 17h locais, 16h em Portugal, perto de Vaksala Torg em Uppsala, uma cidade a cerca de 70 quilómetros de Estocolmo. 

Segundo informações fornecidas ao jornal sueco Aftonbladet, a polícia está à procura de um suspeito que, depois de ter cometido o crime, terá abandonado o local numa trotinete elétrica. O homem estava a usar óculos e roupas escuras. Um helicópetro da polícia está a sobrevoar Uppsala no âmbito da operação.

Devido às celebrações de Valborg, a chegada da primavera, havia várias testemunhas no local. "Não vemos qualquer perigo para o público, quero sublinhar que muitas pessoas estão nas ruas a festejar", diz Magnus Jansson Klarin. 

Sabe-se também que o tiroteio terá tido lugar num cabeleireiro. Ao Aftonbladet, uma testemunha disse ter visto o autor do crime depois de regressar do supermercado, "vi-o a dobrar uma esquina e depois houve um estrondo".

Outra residente disse que as forças de segurança tinham isolado "toda a zona à volta da nossa casa", mas que não tinha a certeza do que se tinha passado. "Esta é uma zona muito calma, por isso foi inesperado."

Em atualização.

Artigos Relacionados
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.