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Um vinho de €2,5 de supermercado foi medalhado num concurso internacional. Sommelier escolheu o pior entre vários para enviar a concurso internacional.
Na Bélgica, os jornalistas de um programa televisivo decidiram testar o rigor de um concurso internacional de vinhos. Concorreram com um vinho de €2,5 do supermercado e conquistaram a medalha de ouro.
iStockphoto
A ideia foi posta em prática pelos jornalistas do programa televisivo On n'est pas des pigeons- nome que significa "não somos tontos" - do canalRTBF. Contaram com a ajuda do sommeliere especialista em vinho Eric Boschman, que reconheceu que "existem concursos anglosaxónicos só para fazer dinheiro". "A inscrição é muito cara, o transporte é muito caro, para ter medalhas que não valem nada", apontou.
Primeiro, Eric Boschman organizou uma degustação de vinhos que custam menos de três euros. De seguida, foi escolhido o pior: um vinho que custava €2,5 comprado num supermercado Delhaize. Bastou trocar a etiqueta, batizá-lo com o novo nome de Le Château Colombiere decorá-lo com um logotipo de uma pomba - uma referência aos "pigeons" (pombos) do nome do programa televisivo.
Após escolher o concurso internacional Gilbert et Gaillard entre as dezenas existentes, a inscrição custou 50 euros. Detalharam que as castas eram Côtes de Sambre et Meuse (Valónia), e, antes do envio da amostra, submeteram o vinho a uma análise de laboratório para enviar informações como a taxa de álcool e açúcar. A análise custou 20 euros.
Oresultadofoi uma medalha de ouro no concurso de 2023, que também distinguiu vinhos portugueses como Casal Garcia (86 pontos), Aveleda (88 pontos) ou Montaria (88). De acordo com o RTBF, as medalhas são distribuídas a cada três meses.
O júri do concurso descreveu um vinho "de palato suave, nervoso [ou seja, com quantidades abundantes de álcool e acidez equilibradas]
e rico com aromas jovens e limpos que prometem uma alegre complexidade". "Muito interessante" foi a nota final.
Após a distinção, bastou pagar 60 euros por mil autocolantes para colar nas garrafas.
O programa não ficou por aqui: um jornalista também tentou ser jurado de outro concurso internacional, mesmo sem possuir conhecimentos acerca do assunto, com sucesso.
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