A atriz pornográfica, que garante ter tido relações com o antigo presidente dos Estados Unidos, testemunhou esta terça-feira em tribunal. Durante o julgamento detalhou como foi o seu encontro sexual com Donald Trump.
Stormy Daniels está esta terça-feira (7) a testemunhar, pela primeira vez, no julgamento de Donald Trump. No tribunal, a atriz pornográfica revelou detalhes sobre o seu encontro sexual: disse que "desmaiou", depois de o republicano a ter impedido de sair da sala do quarto de hotel onde estava hospedado, e que quando acordou estava na cama sem roupa.
REUTERS/Brendan Mcdermid
"Estava a olhar para o teto e não sabia como cheguei lá. Estava a tentar pensar em qualquer coisa além do que estava a acontecer", disse Stormy Daniels de 45 anos. Acrescentando que não disse ao magnata para parar em nenhum momento. "Não disse nada", admitiu, contando que saiu do quarto assim que pôde.
No julgamento, a atriz confessou ainda que o político lhe terá pedido para ser espancado durante o ato sexual, e que ela aceitou. No entanto, sentado no banco dos réus, Trump garantiu que a declaração não passava de uma "treta".
Após o intervalo, o juiz Juan Merchan pediu para que fossem evitados os detalhes sobre o encontro sexual. "O grau de detalhe em que estamos a entrar é simplesmente desnecessário", afirmou. Ainda assim negou um pedido da defesa de Trump para anular o julgamento depois dos detalhes terem sido partilhados pela estrela de filmes pornográficos.
De acordo com Daniels, Trump abordou-a em 2006, durante um torneio de golfe que decorria em Lake Tahoe, nos Estados Unidos, e na altura convidou-a para jantar no seu quarto de hotel e ter-lhe-á dito que essa era a única forma de ela sair "do parque de caravanas", remetendo para o seu passado humilde. No entanto, ter-se-ão envolvido sexualmente.
Em 2016, quando decorria a campanha eleitoral de Trump, o candidato à Casa Branca terá pagado 130 mil dólares (121 mil euros) à atriz, para manter silêncio sobre o encontro. No julgamento, a atriz contou ainda que estava desejosa de fechar o acordo antes das eleições, uma vez que duvidava que Trump lhe pagasse depois de vencer a votação.
A atriz garantiu ainda que pretendia manter o encontro entre os dois privado, mas mudou de ideias depois de terem surgido várias acusações de má conduta sexual contra Trump em 2016.
Ainda assim, o escândalo só acabou por escalar mais tarde, em 2018 - tendo originado o primeiro julgamento criminal de um antigo presidente dos Estados Unidos. Donald Trump está agora a ser acusado pela alegada prática de 34 crimes, entre os quais se encontra a falsificação de documentos que terão servido para pagar o silêncio da atriz, recorrendo a dinheiro da campanha, o que é ilegal.
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