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A decisão de passar a classificação de crédito de "AAA" - a melhor de todas" - para "AA" deve-se, segundo a agência de rating, à "incerteza" que trouxe o resultado do referendo, antecipando-se um "contexto político menos previsível, menos estável e menos eficaz"
A agência de notação financeira norte-americana Standard and Poor's (S&P) baixou o rating da dívida britânica em dois níveis, de "AAA" para "AA", depois de os eleitores britânicos terem optado, em referendo, pela saída da União Europeia.
A decisão de passar a classificação de crédito de "AAA" - a melhor de todas" - para "AA" deve-se, segundo a agência de rating, à "incerteza" que trouxe o resultado do referendo, antecipando-se um "contexto político menos previsível, menos estável e menos eficaz" nos próximos meses.
A nota emitida esta segunda-feira tem uma perspectiva ('outlook') negativa, o que significa que pode baixar novamente.
A S&P - uma das três grandes agências de rating mundiais, a par da Moody's e da Fitch -- apontou também, num comunicado, "os riscos de deterioração das condições de acesso ao mercado" financeiro do Reino Unido e aos "problemas constitucionais" que se vão colocar, numa altura em que a Escócia pró-europeia admite realizar um novo referendo sobre a sua independência.
Na sexta-feira passada, dia em que foram conhecidos os resultados do referendo, a norte-americana Moody's degradou a sua perspectiva sobre a qualidade creditícia do Reino Unido, de 'estável' para 'negativa', o que significa que o rating, que está em 'Aa1', pode vir a descer novamente em breve.
Já a agência canadiana DBRS reafirmou o triplo A atribuído ao Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, reafirmando igualmente a perspectiva de 'estável' das notações atribuídas à credibilidade creditícia britânica.
Os eleitores britânicos decidiram na quinta-feira que o Reino Unido vai sair da União Europeia (UE), com o Brexit a conquistar 51,9% dos votos no referendo, cuja taxa de participação foi de 72,2%.
As notas das agências de rating constituem uma espécie de certificados de solvência e ditam as condições em que as empresas e os países acedem aos mercados.
Quanto mais baixa for a classificação, mais altas são as taxas de juros exigidas pelos credores.
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O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.