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Estado do Rio Grande do Sul continua o mais afetado.
O número de mortos devido às inundações do sul do Brasil subiu para 150, havendo ainda 112 pessoas desaparecidas e cerca de 620 mil o número de deslocadas, indicaram na terça-feira as autoridades, em novo balanço.
REUTERS/Adriano Machado
Com 2,12 milhões de pessoas afetadas, o estado do Rio Grande do Sul continua o mais afetado depois de mais de uma semana de uma forte tempestade ter afetado 446 municípios, causando grandes devastações em quase dois terços do seu território.
Nesta região que faz fronteira com o Uruguai e a Argentina, foram registadas 149 mortes, enquanto no estado vizinho de Santa Catarina, também afetado por fortes chuvas, embora em menor escala, foi registada a outra vítima mortal.
No Rio Grande do Sul, com uma população total estimada em 11,3 milhões de habitantes, cerca de 620.000 pessoas fugiram das suas casas e estão agora a viver em abrigos improvisados, com recurso a donativos ou em casa de familiares.
As chuvas persistentes dos últimos dias fizeram com que os rios voltassem a encher, dificultando ainda mais os esforços de salvamento e aterrorizando os vizinhos que se tinham aventurado a regressar às suas casas.
Desde o início desta tragédia climática, a maior da história do sul do Brasil, cerca de 80.000 pessoas e 11.000 animais foram resgatados pelas autoridades, enquanto 806 pessoas ficaram feridas.
Porto Alegre, a capital regional, continua parcialmente inundada, com o principal aeroporto da cidade fora de serviço, o centro histórico inundado e milhares de pontos sem eletricidade.
A mesma situação repete-se em municípios mais pequenos, como Rio Grande, a cerca de 360 quilómetros de Porto Alegre, onde atualmente se constroem pontes rudimentares com paletes de madeira para ligar infraestruturas críticas.
No plano económico, o Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva deslocar-se-á ao Rio Grande do Sul na quarta-feira para anunciar um novo conjunto de medidas destinadas a atenuar o enorme impacto económico sofrido pelo Estado, que é o maior produtor de arroz do país e um importante centro de criação de gado.
Os principais bancos multilaterais também já mobilizaram e anunciaram mais de 15 mil milhões de reais (cerca de 2,7 mil milhões de euros) para apoiar as pequenas e médias empresas e a reconstrução de infraestruturas na região.
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