As autoridades do município de Diepsloot, com mais de 350 mil habitantes e uma com uma elevada incidência de homicídios e violações, dizem que a cidade foi abandonada pelas autoridades.
Sete suspeitos de crimes foram presos, amarrados e queimados vivos por uma multidão em Diepsloot, um dos bairros mais violentos da África do Sul, confirmou a polícia, que condenou aqueles atos, noticia hoje a AFP.
REUTERS/Siphiwe Sibeko
Segundo a agência de notícias, que cita fontes policiais e moradores naquele bairro, "as investigações preliminares indicam que as vítimas foram atacadas e queimadas" pela multidão.
"Foram perseguidos, agarrados e amarrados antes de serem mortos. Sim, foi um colar", descreveu um morador, referindo-se ao "suplício do colar", em que um pneu (ou corda) é colocado à volta do pescoço da vítima, embebido em gasolina e depois incendiado.
A AFP acrescenta que a polícia, através de um porta-voz, afirmou que "condena veementemente os atos de autodefesa e de fazer justiça pelas próprias mãos, uma vez que constituem infrações penais graves".
As autoridades do município de Diepsloot, a norte da capital Joanesburgo, com mais de 350 mil habitantes e uma com uma elevada incidência de homicídios e violações, dizem que a cidade foi abandonada pelas autoridades.
O país, que regista uma das taxas de criminalidade mais elevadas do mundo, tem uma população de cerca de 60 milhões de habitantes, e registou uma média de 68 assassinatos por dia no segundo trimestre de 2023, um aumento de quase 20% em comparação com o mesmo período de 2019.
Sete suspeitos de crimes foram presos e queimados por multidão na África do Sul
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