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Zelensky garante que a Ucrânia não vai ceder a ultimatos da Rússia

Ao 26.º dia de guerra, a Rússia queria que Mariupol se rendesse. Governo ucraniano garante que tal não é uma opção.

REUTERS/Thomas Peter
Ao Minuto Atualizado 21 mar 2022
21 mar 2022 21 de março de 2022 às 22:58

Pentágono está a recolher provas de crimes de guerra cometidos pela Rússia

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos está a recolher provas de crimes de guerra cometidos pelas forças russas durante a invasão da Ucrânia, para eventuais processos contra os responsáveis na justiça, divulgou hoje o porta-voz do Pentágono.

O Pentágono está a contribuir "para o processo de investigação", explicou o porta-voz, John Kirby, em conferência de imprensa.

No entanto, a mesma fonte lembrou que qualquer que seja o desfecho, não será por uma decisão da liderança do Pentágono.

John Kirby apontou que os EUA estão a assistir a "ataques indiscriminados contra civis ucranianos" por parte da Rússia, referindo que "em muitos casos são intencionais".

"Claramente, [os russos] estão a causar um grande número de baixas civis", acrescentou, citado pela agência EFE.

Quer o Presidente norte-americano, Joe Biden, quer o secretário de Estado, Antony Blinken, já acusaram as forças russas de cometerem crimes de guerra na Ucrânia.

Por agora, o Departamento de Estado norte-americano ainda não fez uma declaração formal de que Moscovo esteja a cometer crimes de guerra, mas revelou que abriu um processo "legal" a este respeito.

Também hoje, a ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, prometeu que os países ocidentais vão responsabilizar a Rússia utilizando "todos os meios e mecanismos disponíveis".

"Os tribunais decidirão, mas para mim são crimes de guerra e crimes contra a humanidade", atirou Baerbock, durante um discurso no Fórum Humanitário Europeu, em Bruxelas, organizado em conjunto pela Comissão Europeia e pela presidência francesa do Conselho.

Durante este evento, vários ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) referiram-se à necessidade de proteger os civis no conflito na Ucrânia.

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 22:57

Biden e líderes europeus discutem "assistência de segurança" aos ucranianos

O Presidente norte-americano, Joe Biden, discutiu hoje com vários líderes europeus o fornecimento de "assistência de segurança" aos ucranianos, admitindo "sérias preocupações sobre as táticas brutais da Rússia", incluindo os ataques a civis.

Em comunicado, a Casa Branca informou que a conversa envolveu, além de Biden, o Presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler alemão, Olaf Scholz, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

"Eles destacaram o seu apoio contínuo à Ucrânia, inclusive fornecendo assistência de segurança aos bravos ucranianos que estão a defender o seu país da agressão russa e assistência humanitária aos milhões de ucranianos que fugiram da violência", diz o comunicado.

Os líderes também "reviram os recentes esforços diplomáticos em apoio ao esforço da Ucrânia para alcançar um cessar-fogo", conclui o texto.

Biden voará para Bruxelas na quarta-feira para participar no dia seguinte numa cimeira da NATO, outra da União Europeia (UE) e uma do G7, esta última convocada pela Alemanha, que tem a presidência do grupo de países mais industrializados do mundo.

A Casa Branca descartou, porém, que o chefe de Estado norte-americano visite a Ucrânia durante a sua viagem a Europa, durante a qual terá reuniões com os seus aliados para abordar a invasão russa àquele país europeu.

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 19:58

Governo apela para que portugueses não vão combater

O ministro dos Negócios Estrangeiros renovou hoje, em Bruxelas, o apelo do Governo para que "nenhum cidadão português" se desloque para a Ucrânia, designadamente aqueles que o fazem com o intuito de combater, pois vai contra a postura de Portugal.

Numa conferência de imprensa no final de reuniões dos chefes de diplomacia e ministros da Defesa da UE, Augusto Santos Silva disse querer "renovar o apelo do Governo a que nenhum cidadão português se desloque para a Ucrânia enquanto a situação de segurança que se vive nesse país continuar tão difícil como está", uma "recomendação genérica que se aplica a todos" mas, "por maioria de razão, aos que pretendam deslocar-se à Ucrânia fazendo valer uma qualidade que eles próprios designam como a qualidade de combatentes".

"Não é essa a maneira de proceder dos portugueses, isso não corresponde à maneira como Portugal entende as suas obrigações de contribuir para a segurança coletiva e chamo a atenção para que pessoas nessas circunstâncias podem não estar abrangidas pela Convenção de Genebra, que dispõe sobre os direitos de militares envolvidos em conflitos armados", alertou o chefe da diplomacia.

Recordando que o Governo tem feito este apelo "há muitas semanas", e que conseguiu apoiar "todos os cidadãos portugueses e luso-ucranianos que, estando na Ucrânia, manifestaram a necessidade ou a vontade de abandonar, nem que seja temporariamente, esse país", Santos Silva disse querer renovar "o apelo para que ninguém se desloque à Ucrânia nos tempos que correm, seja por que motivo for".

"E queria renovar a declaração do Governo português de que Portugal não pode ser considerado, atingido por qualquer iniciativa de qualquer cidadão português de se deslocar para a Ucrânia na qualidade de, entre aspas, «combatente», porque, do lado do Governo português, a posição é de recusa liminar desse tipo de atitudes", declarou.

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 19:58

EUA comparam mortes de civis pelos russos com assassínio de judeus pelos nazis

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, comparou hoje a morte de civis ucranianos às mãos da Rússia com o assassínio em massa de judeus pelos nazis na Ucrânia.

Numa visita ao Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, em Washington, Blinken afirmou que nunca as "verdades inquietantes" e "lições" de visitas àquele lugar lhe pareceram "tão urgentes" como agora.

"O Governo russo continua a travar a sua guerra brutal e não provocada contra a Ucrânia. Cada dia temos mais ataques angustiantes, mais homens, mulheres e crianças inocentes mortos", disse.

"Isso inclui as cinco pessoas que foram mortas num ataque em 01 de março, a uma torre de TV nos arredores de Kiev, o mesmo local onde, há pouco mais de 80 anos, 33.771 judeus foram mortos pelos nazis em apenas dois dias: Babyn Yar.", acrescentou o secretário de Estado.

Babyn Yar, referida por Blinken, é uma ravina existente em Kiev, capital da Ucrânia, que ficou conhecida na história como local de um dos maiores massacres de judeus e civis da então União Soviética pelos nazis, durante a Segunda Guerra Mundial.

O secretário de Estado recordou que na Ucrânia residem quase 10.000 sobreviventes do Holocausto, e citou o caso de uma mulher de 88 anos, Natalia Berezhnaya, de Odessa, que disse recentemente, numa entrevista, estar a reviver hoje o que experienciou em 1941: "É difícil entender o facto de que em 1941 eu tive que me esconder no porão deste prédio, e que vou ter que fazer isso de novo agora".

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 18:53

Governador de Zaporizhzhia acusa russos de atacarem autocarros com civis em fuga

O governador de Zaporizhzhia denunciou, esta segunda-feira, o ataque a autocarros que retiravam civis da região. Quatro crianças terão ficado feridas, em incidentes diferentes.

A Rússia nega ter os civis como alvos, e aReutersnão conseguiu ainda confirmar estes incidentes.

"Quatro crianças foram levadas para o hospital", escreveu no Twitter Oleksandr Staruk.

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 18:46
autor Ana Bela Ferreira

Zelensky garante que a Ucrânia não vai ceder a ultimatos da Rússia

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky garantiu esta segunda-feira que a Ucrânia nunca vai ceder a ultimatos da Rússia.

Numa entrevista publicada na televisão pública ucraniana, Zelensky insite que cidades ucranianas como Kiev, Mariupol ou karkhiv não vão aceitar a ocupação russa. "A Ucrânia não pode aceder a ultimatos", defende Zelensky.

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 18:08
autor Ana Bela Ferreira

Rússia passou informação de mais de 500 prisioneiros ucranianos à Cruz Vermelha

A Rússia passou informações de mais de 500 prisioneiros ucranianos à Cruz Vermelha, indica a agência de notícias Interfax, citando a comissária russa para os direitos humanos.

Segundo Tatyana Moskalkova, a Rússia está pronta para os trocar por prisioneiros russos, detidos na Ucrânia.

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 16:49
Lusa

Hungria rejeita sanções que possam colocar em risco segurança energética

O Governo da Hungria assegurou esta segunda-feira que não apoiará sanções às exportações russas de energia se puserem em perigo a segurança energética do país e adiantou não acreditar num apoio unânime da União Europeia (UE) neste sentido.

"Não apoiamos sanções que ponham em perigo a segurança energética da Hungria", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Péter Szijjártó, que participa hoje, em Bruxelas, numa cimeira com homólogos da UE.

Szijjártó disse que o tema é "uma linha vermelha" para a Hungria, um dos países europeus com maior dependência do gás russo, que representa cerca de 95% do total que consome.

Vários países comunitários apoiam sancionar as exportações russas de petróleo como nova medida de pressão e castigo à Rússia pela invasão da Ucrânia, ainda que sem menções ao gás, já que muitos países, entre eles a Alemanha, são muito dependentes das importações desta fonte de energia.

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 16:48
autor Ana Bela Ferreira

Rússia alega que proximidades de centro comercial eram armazém do exército ucraniano

A Rússia anunciou o uso de mísseis de longo alcance e alta precisão contra o centro comercial de Kiev que foi atingido na noite de domingo e onde morreram oito pessoas. As forças russas defendem que o local era usado para armazenar armas ucranianas.

"As áreas próximas do centro comercial eram usadas como uma grande base para armazenar munições, mísseis e lançadores de mísseis", indicou o porta-voz do ministro da defesa russo, Igor Konashenkov, citado pela Reuters.

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 15:00

Facebook e Instagram banidos da Rússia

O Facebook e o Instagram foram banidos da Rússia por "extremismo", depois de um tribunal em Moscovo ter considerado a Meta, a empresa que detém as redes sociais, uma "organização extremista". A decisão não se aplica ao serviço de mensagens WhatsApp. 

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 14:27

Um relato de Mariupol. "Tenho a certeza que morrerei em breve"

A cidade de Mariupol vive uma crise humanitária desde que foi cercada pelas tropas russas. Um meio de comunicação ucraniano, o Hromadske, partilhou nas redes sociais o relato de uma habitante da cidade, escrito no Facebook. A 19 de março, sábado, Nadia Sukhorukova escreveu como são os passeios que dá com o seu cão na cidade arrasada e alvo de bombardeamentos constantes. 


"Vou à rua entre bombardeamentos. Tenho que ir passear o cão à rua. Ele gane, treme, esconde-se atrás das minhas pernas. Quero dormir a toda a hora. O meu bairro rodeado por edifícios altos está silencioso e morto", regista. 

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21 mar 2022 21 de março de 2022 às 13:58

Protesto em Kherson, tomada pelos russos, acaba com disparos e granadas

Nas redes sociais, estão a ser partilhados vídeos de uma manifestação em Kherson, cidade no sul da Ucrânia tomada pelas tropas russas. Imagens mostram disparos e granadas lançadas contra os civis. 

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21 mar 2022 21 de março de 2022 às 13:38

Moscovo prepara venda de mais petróleo à China passando pelo Cazaquistão

A Rússia está a trabalhar com o Cazaquistão num acordo para transportar mais petróleo russo para a China através daquele país da Ásia Central, tentando assim ultrapassar eventuais sanções da União Europeia neste setor, revelou hoje o vice-primeiro-ministro russo.


Alexander Novak disse à imprensa, depois de se reunir com o grupo parlamentar da Rússia Unida, o partido que apoia o Kremlin, que o contrato para o trânsito do petróleo russo para a China através do Cazaquistão foi recentemente alargado e foi criado um grupo de trabalho para concretizar esse aumento do transporte, segundo a Interfax.


A questão da diversificação das exportações de hidrocarbonetos para a região Ásia-Pacífico "é realmente atual, já que ouvimos falar de preparativos para um novo pacote de medidas [sanções]" por parte do Ocidente, declarou o vice-primeiro-ministro russo.


Após o início da invasão da Ucrânia, o Ocidente impôs sanções contra Moscovo, abrangendo praticamente todos os setores, mas não a importação de petróleo e gás natural, com exceção dos Estados Unidos e do Reino Unido, que a 09 de março anunciaram a suspensão das importações de petróleo da Rússia.


Novak minimizou o efeito da decisão destes dois países, notando que "para o Reino Unido a Rússia praticamente não exporta, e no que diz respeito aos Estados Unidos, apenas representa 3% das exportações de petróleo bruto e 7% das exportações de hidrocarbonetos".

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 13:26

Pelo menos 925 civis morreram na Ucrânia, diz ONU

O gabinete do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos divulgou esta segunda-feira que morreram pelo menos 925 civis na Ucrânia. Deu ainda conta de 1.426 feridos. 

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 12:23

Conversações de paz entre a Rússia e a Ucrânia continuam

Os negociadores de paz russos e ucranianos estiveram reunidos em videochamada durante 90 minutos esta segunda-feira, e os grupos vão continuar a reunir-se ao longo do dia, de acordo com David Arakhamia, deputado e negociador ucraniano. 

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 11:51

Zelensky: "Têm que nos apoiar porque a vossa vida também depende disso"

Num discurso a cidadãos alemães, Volodymyr Zelensky apelou: "Têm que nos apoiar porque a vossa vida também depende disso."

De acordo com o jornal Kyiv Independent, o presidente da Ucrânia frisou: "Nós avisámos os vossos políticos de que é perigoso quando Moscovo decide se têm gás e quanto custa. Dissemos que as sanções eram necessárias para impedir esta guerra desde o início."

"E quando os mísseis russos caem a 20 quilómetros das fronteiras da NATO, quando os tanques russos disparam diretamente contra a nossa central nuclear, é finalmente claro para todos que têm que ouvir a Ucrânia", afirmou. "Não patrocinem a máquina militar da Rússia, nem um euro para os ocupantes. Fechem todos os vossos portos a eles, não lhes dêem bens, desistam dos recursos energéticos russos. Pressionem a Rússia para deixar a Ucrânia."

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 11:15

Líder separatista diz que tomar Mariupol demora uma semana

Denis Pushilin, líder da zona de Donetsk a que a Rússia reconheceu a independência, disse que iria demorar mais de uma semana a controlar a cidade portuária de Mariupol.  "Não me sinto assim tão optimista em como dois ou três dias ou mesmo uma semana vão fechar a questão. Infelizmente, não, a cidade é grande", afirmou o líder da autoproclamada República Popular de Donetsk. 

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 11:08

Odessa atacada a partir do mar

As autoridades de Odessa, Ucrânia, acusaram as forças russas de atacar prédios residenciais esta manhã. É o primeiro ataque do género na cidade portuária. O ataque causou um incêndio. "Estes são edifícios residenciais onde moram pessoas pacíficas", afirmou o presidente da câmara, Gennadiy Trukhanov. De acordo com o jornal Kyiv Independent, Odessa foi atacada a partir do mar por navios de guerra russos. 

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 10:10

Recolher obrigatório em Kiev

O presidente da câmara de Kiev anunciou esta segunda-feira um "recolher obrigatório reforçado" das 20 horas desta segunda-feira até às 7 da manhã de quarta-feira. Lojas, farmácias e postos de combustível não vão abrir na terça-feira. Partes da cidade estão sob bombardeamento contínuo. "Apelo a todos que fiquem em casa, ou em abrigos quando soa o alarme", afirmou. 

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 09:59

Kremlin quer mais progressos antes de possibilitar reunião entre Zelensky e Putin

O Kremlin assumiu esta segunda-feira que as conversações entre Moscovo e Kiev ainda não avançaram e pediu aos outros países que possam exercer influência sobre a Ucrânia para o fazerem, no sentido de tornar a posição de Kiev mais construtiva. Dmitry Peskov, o porta-voz do Kremlin, afirmou que ainda têm que ser feitos progressos nas conversações de forma a possibilitar uma reunião entre Zelensky e Putin.

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 09:52

Rússia está a cometer em Mariupol "crime de guerra em massa", diz chefe da diplomacia europeia

Ochefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, considerou hoje que a Rússia está a cometer em Mariupol "um crime de guerra em massa" e disse que o Presidente russo Vladimir "Putin merece a mais forte condenação do mundo civilizado".

"A Rússia está a cometer muitos crimes de guerra, é esse o termo, tenho de o dizer. O que se está a passar em Mariupol é um crime de guerra em massa. Estão a destruir tudo, a bombardear e a matar todos, de uma forma indiscriminada. Isto é algo horrível que temos de condenar nos termos mais fortes. É um crime de guerra em massa", afirmou, à entrada para uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, em Bruxelas.

Saiba mais aqui. 

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 08:34

Oito mortos em ataque a centro comercial de Kiev

O número de mortes no ataque russo a um centro comercial em Kiev aumentou para oito, de acordo com o procurador-geral da Ucrânia. O presidente da câmara, Vitali Klitschko, revelou que várias casas e um centro comercial foram atingidos. 

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 08:15

Rússia confirma ataque a estrutura militar

O Ministério da Defesa russo confirmou que o país atingiu uma estrutura militar na região do Rivne, na Ucrânia. "Mísseis-cruzeiro de alta precisão lançados do ar atingiram um centro de treino para mercenários estrangeiros e formações nacionalistas ucranianas", indicou o porta-voz Igor Konashenkov. 

Já a agência Interfax indica que o governo russo adianta que a Rússia não planeia atingir nem atingiu fábricas químicas, na sequência do registo de um ataque a uma fábrica de amoníaco. 

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 07:45

Mariupol não foi abrangida por corredores humanitários

Há um acordo para criar oito corredores humanitário esta segunda-feira para retirar civis de locais bombardeados, mas Mariupol não foi abrangida, revelou a vice-primeira-ministra Iryna Vereshchuk. Os esforços para enviar mantimentos para Mariupol continuam a falhar.

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 07:40

Joe Biden vai à Polónia

Joe Biden vai à Polónia esta sexta-feira para discutir os esforços internacionais para apoiar a Ucrânia e impor "custos graves e sem precedentes" à Rússia pela invasão. O presidente dos EUA estará ainda reunido, esta semana, com aliados da NATO, do G7, e líderes europeus.

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 07:38

Fuga de amoníaco em Sumy controlada

A fuga de amoníaco numa fábrica bombardeada em Sumy, Ucrânia, parece estar sob controlo. Uma pessoa ficou ferida.

21 mar 2022 21 de março de 2022 às 07:30

Mariupol não se rende, garante Ucrânia

Bom dia.

Chegámos ao 26.º dia de guerra na Ucrânia, dia em que termina um prazo estipulado por Moscovo para que a cidade de Mariupol se rendesse. No domingo, a Rússia indicou que quem depusesse as armas iria sair de Mariupol de forma segura. A Ucrânia frisa que a rendição está fora de questão. "Abram só um corredor humanitário", pediu a vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereshchuk.

Esta noite, pelo menos seis pessoas morreram depois de um centro comercial em Kiev ter sido atingido pelos ataques russos. O fogo deflagrou em várias residências e andares do edifício.

De acordo com o Ministério da Defesa britâmnico, os avanços russos pararam. "Apesar da contínua falta de progresso, Kiev continua a ser o objetivo principal da Rússia e poderão dar prioridade ao cerco da cidade nas próximas semanas."

Volodymyr Zelensky deu uma entrevista à CNN no domingo em que diz estar "pronto para negociar" com o presidente russo Vladimir Putin, mas caso as conversações falhem, "isso significaria que isto é uma III Guerra Mundial".