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Referendo húngaro é inválido por falta de quórum

02 de outubro de 2016 às 20:10
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O número de húngaros que se deslocaram às urnas no referendo sobre as quotas de refugiados nos países da União Europeia ficou abaixo dos 50%

A participação no referendo promovido pelo Governo húngaro sobre as quotas de refugiados nos países da União Europeia ficou abaixo dos 50%, segundo o partido no Governo, pelo que não é legalmente válido.

A consulta popular teve uma participação de cerca de 45% do eleitorado, disse à imprensa, após o fecho das urnas, Gergely Gulyás, vice-presidente do Fidesz, partido no Governo.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, declarou hoje, após ter votado, que não interessava a taxa de participação, mas a vitória do "não" á pergunta "A Europa deve ditar a instalação obrigatória de cidadãos não-húngaros na Hungria mesmo sem acordo da Assembleia Nacional?".

Segundo a agência Reuters, o "não" obteve 95% dos votos, ou seja, 3,2 milhões de pessoas num universo de mais de oito milhões.

A fragilidade do que é essencial: proteger a justiça

A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.

Jolly Jumper

Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.