Os socialistas espanhóis e a extrema-esquerda acusam-se mutuamente pelo atual bloqueio das negociações sobre uma coligação governamental para reconduzir Pedro Sánchez como primeiro-ministro.
Os socialistas espanhóis (PSOE) e a extrema-esquerda (Unidas Podemos) acusam-se esta quinta-feira mutuamente pelo atual bloqueio das negociações sobre uma coligação governamental para reconduzir Pedro Sánchez como primeiro-ministro, sem que nenhuma das forças assuma um falhanço das conversações.
PSOE e Unidas Podemos têm até às 14:30 (13:30 de Lisboa) para tentar chegar a um acordo de última hora que permita o primeiro executivo de coligação em Espanha desde a Guerra Civil de 1936-1939.
"Não tenho muitas esperanças, mas é verdade que temos até ao fim da manhã", disse hoje o chefe das negociações do Unidas Podemos, depois de acusar, mais uma vez, os socialistas de terem "rompido" as negociações.
Por seu lado, a vice-primeira-ministra, Carmen Calvo, que negocia em nome dos socialistas acusou a extrema-esquerda de querer fazer a gestão de "mais do que metade do Orçamento" Geral do Estado", o que, segundo ela, é "absolutamente irrealista".
O parlamento espanhol chumbou na terça-feira, numa primeira votação, a investidura de Pedro Sánchez como primeiro-ministro por 170 votos contra, 124 a favor e 52 abstenções.
Na segunda volta que tem lugar hoje apenas vai precisar de ter mais votos a favor do que contra (maioria simples), com o sucesso das negociações com a extrema-esquerda a ser essencial para a sua investidura.
A votação de terça-feira iniciou um período de dois meses (até 23 de setembro) em que ainda é possível formar um novo executivo, antes da dissolução do parlamento e a convocação de novas eleições, que se realizariam a 10 de novembro próximo.
Se isso acontecer, seria a quarta vez em quatro anos que os espanhóis seriam chamados a votar para o parlamento.
Recondução de Sánchez mais difícil com PSOE e Podemos a cruzar acusações
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