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A Coreia do Sul defendeu hoje a decisão de sair do complexo industrial intercoreano, afirmando que 70% dos salários dos trabalhadores norte-coreanos foram usados para financiar o desenvolvimento de mísseis e armas nucleares
A Coreia do Sul defendeu hoje a decisão de sair do complexo industrial intercoreano Kaesong, afirmando que 70% dos salários dos trabalhadores norte-coreanos foram, durante anos, usados para financiar o desenvolvimento de mísseis e armas nucleares da Coreia do Norte.
Na quarta-feira, Seul anunciou que iria sair de Kaesong – onde empresas sul-coreanas operavam fábricas que empregavam trabalhadores norte-coreanos – para castigar Pyongyang pelo seu recente teste nuclear e lançamento de míssil.
"Qualquer divisa estrangeira ganha na Coreia do Norte é transferida para o Partido dos Trabalhadores, onde o dinheiro é usado para desenvolver armas ou mísseis, ou adquirir bens de luxo", disse o ministro da Unificação, Hong Yong-Pyo, numa entrevista televisiva.
"Cerca de 70% dos dólares americanos pagos em salários são levados pelo Governo, enquanto os trabalhadores apenas recebem senhas para comprar comida e outros produtos essenciais, bem como algum dinheiro local", disse.
O parque industrial, a dez quilómetros da fronteira, foi oficialmente encerrado na quinta-feira depois de Pyongyang expulsar todos os sul-coreanos e colocar o complexo sob controlo militar.
O encerramento surpresa do complexo – o maior símbolo de cooperação intercoreana desde a sua abertura em 2004 – fez escalar a tensão entre as Coreias.
As 124 empresas sul-coreanas que ali operavam pagaram, ao longo dos anos, salários equivalentes a um total de 560 milhões de dólares (497 milhões de euros), incluindo 120 milhões de dólares (106 milhões de euros) apenas no último ano, ao Norte, que colocou 53.000 trabalhadores em Kaesong.
Seul sabia do problema do "desvio" dos salários, mas decidiu manter o projecto devido à importância que assumia na cooperação intercoreana, disse Hong.
"No entanto, o projeto continuou a desviar tanto dinheiro [para o regime da Coreia do Norte] que as nossas preocupações com o complexo ficaram por resolver", acrescentou.
Pyongyang ficou com 70% dos salários dos trabalhadores do complexo Kaesong
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