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Putin destaca Angola como principal parceiro da Rússia em África

27 de julho de 2018 às 22:45
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O presidente russo destacou o papel de Angola na estratégia da Rússia com África e anunciou novas perspectivas de cooperação.

O presidente russo, Vladimir Putin, destacou o papel de Angola na estratégia da Rússia com África e anunciou novas perspectivas de cooperação, num encontro com o seu homólogo João Lourenço esta sexta-feira em Joanesburgo, disse à Lusa o chefe da diplomacia angolana.

O ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, referiu que no encontro com o Presidente João Lourenço, o chefe de Estado russo anunciou que "há perspectivas de reforçar as relações de cooperação com Angola".

"Foi-nos muito grato ouvir o Presidente Putin destacar o papel do nosso país na estratégia da Rússia com África. Falámos de vários assuntos que interessam aos dois países, nomeadamente a cooperação que temos em várias áreas, como no sector espacial, na indústria extractiva, e ainda da nossa cooperação militar. Tivemos a sensação que somos de facto, hoje, o principal parceiro da Rússia em África", disse à Lusa o chefe da diplomacia angolana.

Na cimeira BRICS África, que hoje concluiu a 10.ª Cimeira do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Joanesburgo, Vladimir Putin sublinhou na sua intervenção a conversa que manteve com João Lourenço.

"Conversámos com o Presidente de Angola ontem [quinta-feira] sobre o trabalho conjunto entre empresas angolanas e a companhia russa, Alrosa, que se dedica à exportação na área de diamantes Catoca, que contribui com 6% da produção mundial de diamantes", destacou o Presidente russo.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.