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Supremo suspende execução de condenação milionária contra Petrobras

Um juiz do Supremo Tribunal Federal do Brasil suspendeu uma decisão judicial que obrigava a Petrobras a pagar 3,4 mil milhões de euros aos funcionários em salários atrasados.

Um juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil suspendeu esta sexta-feira uma decisão judicial que obrigava a Petrobras a pagar 15 mil milhões de reais (3,4 mil milhões de euros) aos funcionários em salários atrasados, anunciou fonte judicial.

A ordem de cancelar o pagamento temporariamente foi dada pelo juiz Dias Toffoli, que deferiu uma providência cautelar da petrolífera estatal brasileira sobre a suspensão dos efeitos de uma derrota judicial sofrida pela empresa no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Esta decisão também impede que a Petrobras tenha que desembolsar outros 2 mil milhões de reais (460 milhões de euros) anualmente para cobrir o reajuste laboral que os seus funcionários ganharam na Justiça.

Em Junho passado, o TST determinou, por 13 votos a favor e 12 contra, que os funcionários da Petrobras teriam direito a um reajuste salarial pendente num processo iniciado em 2007.

A acção beneficiou cerca de 50.000 trabalhadores da empresa, que recorreram ao TST para fazer cumprir um acordo colectivo celebrado entre a gestão da petrolífera e sindicatos de funcionários e que previa alguns pagamentos adicionais nunca realizados.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.