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Clima: Probabilidades de vagas de calor na Europa do Norte duplicaram

O grupo de cientistas que conduziu o estudo defende que as situações meteorológicas actuais na Europa do Norte são raras e que é difícil prever a sua ocorrência.

As alterações climáticas fazem com que as vagas de calor que têm assolado a Europa do Norte tenham o dobro da probabilidade de ocorrerem, segundo um estudo, cujas conclusões foram divulgadas na sexta-feira.

Cientistas do grupo que se designa por World Weather Attribution informaram este sábado que compararam observações e previsões dos Países Baixos, Dinamarca e Irlanda com registos históricos que recuam ao início do século passado.

O estudo permitiu-lhes concluir que a probabilidade de calor extremo durante um período de três dias nestas áreas aumentou pelo menos para o dobro.

Os cientistas daquele grupo, que trabalham na determinação da existência de ligações entre os fenómenos meteorológicos e as alterações climáticas, adiantaram que as situações actuais mais a norte da Europa são tão raras que não há informação suficiente para prever a sua futura ocorrência.

Erich Fischer, um perito em extremos climáticos na universidade suíça ETH Zurich, que não esteve envolvido no estudo, disse que os autores usaram uma metodologia bem estabelecida e que as suas estimativas "até podem ser conservadoras".

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.