A polícia interveio em massa para bloquear o centro da capital e usou canhões de água para dispersar os manifestantes, segundo a organização não governamental Viasna.
Dezenas de pessoas foram detidas em Minsk este domingo após novos protestos exigindo a saída do presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, de acordo com o grupo de direitos humanos Viasna.
A polícia interveio em massa para bloquear o centro da capital e usou canhões de água para dispersar os manifestantes, segundo a organização não governamental Viasna.
Os manifestantes marcharam pelos arredores da cidade agitando bandeiras brancas e vermelhas da oposição.
De acordo com o ‘site’ noticioso próximo da oposição Nasha Niva, cerca de 100 manifestações de opositores foram organizadas em Minsk e arredores.
Ao contrário dos fins de semana anteriores, que também foram marcados por manifestações, as estações de metro do centro da capital permaneceram abertas e as ligações de internet e telefone não foram cortadas, observou um jornalista da agência France-Presse (AFP).
A reeleição, no início de agosto, de Lukashenko, 66 anos, no poder desde 1994, foi considerada fraudulenta pela oposição e pelo Ocidente e gerou protestos em massa.
Apoiado por Moscovo, Alexander Lukashenko recusa deixar o poder e apenas mencionou vagas reformas constitucionais.
Como resultado da repressão na Bielorrússia, milhares de manifestantes foram detidos e muitos outros fugiram para a Lituânia ou para a Polónia, incluindo a principal opositora, Svetlana Tikhanovskaya.
No domingo, Svetlana Tikhanovskaya elogiou a coragem dos manifestantes que "enfrentaram a repressão, a violência e o frio".
"O povo da Bielorrússia quer viver num país democrático e livre", acrescentou no 'Twitter'.
Protestos da oposição em Minsk provocam dezenas de detenções
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ricardo olhou para o desenho da filha. "Lara, não te sentes confusa por teres famílias diferentes?" "Não, pai. É como ter duas equipas de futebol favoritas. Posso gostar das duas."
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato