
Dirigente da oposiçao bielorussa Sergei Tikhanovsky libertado da prisão
"Sergei Tikhanovsky foi perdoado. 13 outras pessoas também foram libertadas", disse a organização de direitos humanos numa mensagem na rede social Telegram.
"Sergei Tikhanovsky foi perdoado. 13 outras pessoas também foram libertadas", disse a organização de direitos humanos numa mensagem na rede social Telegram.
A polícia interveio em massa para bloquear o centro da capital e usou canhões de água para dispersar os manifestantes, segundo a organização não governamental Viasna.
A opositora bielorrussa Svetlana Tikhanovskaya deu um prazo até 25 de outubro a Alexander Lukashenko para renunciar ao seu mandato presidencial.
Svetlana Tikhanovskaya ameaça com manifestação de proporções inéditas e uma greve geral contra o regime de Alexander Lukashenko.
Maria Kolesnikova, um dos rostos da campanha para as presidenciais de agosto, foi sequestrada na segunda-feira no centro de Minsk por vários homens encapuzados e detida esta terça.
Colegas da oposição denunciaram que Maria Kolesnikova foi sequestrada na segunda-feira no centro de Minsk por vários homens mascarados que a colocaram numa carrinha e a levaram para um destino desconhecido.
Este foi o maior número de detenções feito numa manifestação de protesto contra os resultados anunciados das eleições presidenciais de 9 de agosto, quando Lukashenko conquistou um sexto mandato com 80% dos votos.
"O senhor Lukashenko não terá escolha a não ser reconhecer a realidade das ruas do seu país", expressou o ministro dos negócios estrangeiros alemão.
Alexander Lukashenko, no poder há 26 anos, enfrenta protestos de contestação às últimas eleições presidenciais
Num depoimento em vídeo, Igor Leschchenya manifestou "solidariedade com os que saíram à rua nas cidades bielorrussas em marchas pacíficas para que a sua voz seja ouvida".
O embaixador da Bielorrússia na Eslováquia anunciou que pediu a demissão, um gesto interpretado como um sinal de divisões crescentes entre a elite política bielorrussa.
Desde há uma semana que a Bielorrússia é palco de uma onda de protestos contra a reeleição de Alexander Lukashenko, que muitos, incluindo a UE, consideram fraudulenta.