Iatseniuk demitiu-se hoje em directo na televisão. Críticas por ter falhado no combate à corrupção foram decisivas para a queda. Governo deverá passar para Vladimir Groysman
Dois meses depois de ter sobrevivido a um voto de censura no parlamento, mas ainda debaixo de duras críticas por ter falhado nas reformas estruturais que a economia exige assim como no combate à corrupção, Arseni Iatseniuk, primeiro-ministro da Ucrânia apresentou hoje a demissão.
Num discurso transmitido em directo na televisão, Iatseniuk aproveitou o programa "Dez minutos com o primeiro-ministro", para anunciar que tinha decidido "renunciar ao cargo". "A crise política no país foi criada artificialmente. O desejo de mudança de uma pessoa cegou políticos e paralisou as suas políticas e as mudanças reais", disse.
A saída do cargo deverá ser oficializada na terça-feira, passando a liderança para Vladimir Groysman. De recordar que Petro Poroshenko, actual presidente, surge referido no escandâlo Panama Papers por ter criado, durante a crise com a Rússia em 2014, uma empresa numa offshore.
Prepara-se o Governo para aprovar uma verdadeira contra-reforma, como têm denunciado alguns especialistas e o próprio Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, num parecer arrasador.
Não foi fácil, mas desvendamos-lhe os segredos do condomínio mais luxuoso de Portugal - o Costa Terra, em Melides. Conheça os candidatos autárquicos do Chega e ainda os últimos petiscos para aproveitar o calor.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?
No meio do imundo mundo onde estamos cada vez mais — certos dias, só com a cabeça de fora, a tentar respirar — há, por vezes, notícias que remetem para um outro instinto humano qualquer, bem mais benigno. Como se o lobo mau, bípede e sapiens, quisesse, por momentos, mostrar que também pode ser lobo bom.
