NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Número aumenta para uma estimativa de 9.200 mortes se a Noruega e a Turquia forem incluídas, representando uma ligeira diminuição em relação à estimativa revista de 9.500 em 2017.
Pelo menos 8.300 pessoas morreram em 2018 na União Europeia por 'overdose' de drogas ilícitas, principalmente opioides, segundo um relatório europeu sobre droga e toxicodependência hoje divulgado.
Este número aumenta para uma estimativa de 9.200 mortes se a Noruega e a Turquia forem incluídas, representando uma ligeira diminuição em relação à estimativa revista de 9.500 em 2017.
O relatório do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT, EMCDDA na sigla em inglês), hoje apresentado em Bruxelas, revela que a taxa de mortalidade devido a 'overdoses' na Europa em 2018 é estimada em 22,3 mortes por milhão de habitantes com idades entre 15 e 64 anos.
Em Portugal, morreram 29 pessoas por 'overdose' de heroína em 2018, o que representa um aumento na ordem dos 93 por cento em relação ao ano anterior.
Os opiáceos, principalmente a heroína ou os seus metabolitos, em combinação com outras substâncias, estão presentes na maioria das sobredosagens fatais notificadas na Europa.
Segundo o "Relatório Europeu sobre Drogas 2020: Tendências e Desenvolvimentos", as mortes relacionadas com opioides predominam particularmente no norte da Europa - Áustria, Dinamarca, Estónia, Finlândia, Irlanda, Luxemburgo, Noruega, Suécia e Reino Unido - e também na Bulgária, Croácia e Roménia, onde cerca de 9 em cada 10 mortes por 'overdose' envolveram alguma forma de opioide.
Como nos anos anteriores, o Reino Unido (um terço) e a Alemanha juntos respondem por metade de todas as mortes por 'overdose' na União Europeia.
A Alemanha registou 405 mortes em 2018 (uma redução de 1%), a Itália 155 mortes em (um aumento de 5%) e a Turquia 205 mortes em 2018 (uma redução de 3%).
A Suécia relatou 98 mortes por heroína em 2018, enquanto a Áustria deu conta de um aumento nas mortes com morfina ou heroína na toxicologia, de 77 em 2017 para 113 em 2018.
Opioides além da heroína também são regularmente mencionados em relatórios de toxicologia 'post mortem'. Essas substâncias, principalmente metadona, mas também buprenorfina (Finlândia), fentanil e seus derivados e tramadol estão associadas a uma parte substancial das mortes por 'overdose' em alguns países.
Segundo o relatório, que cobre tanto o número geral de mortes quanto as taxas de mortalidade, no geral, na Europa, as pessoas que usam opioides têm entre 5 e 10 vezes mais probabilidade de morrer do que os seus pares da mesma idade e sexo.
A 'overdose' é uma das causas mais frequentes de morte entre pessoas com problemas com drogas, mas outras causas de morte indiretamente relacionadas ao uso de drogas, como VIH e hepatites virais, lesões acidentais, violência, incluindo homicídio e suicídio, também são importantes causas de mortalidade nesse grupo.
As doenças pulmonares e hepáticas crónicas, bem como os problemas cardiovasculares, são frequentes e agora estão na origem de um aumento na proporção de mortes entre consumidores de drogas mais velhos e crónicos, que têm ciclos de uso, tratamento, abstinência e recaída de longo prazo.
Pelo menos 8.300 mortos em 2018 na Europa por 'overdose' de drogas ilícitas
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
No Estado do Minnesota, nos EUA, na última semana, mais um ataque civil a civis — desta vez à escola católica Annunciation, em Minneapolis, durante a missa da manhã, no dia de regresso às aulas.
O famoso caso do “cartel da banca” morreu, como esperado, com a prescrição. Foi uma vitória tremenda da mais cara litigância de desgaste. A perda é coletiva.
A Cimeira do Alasca retirou dúvidas a quem ainda as pudesse ter: Trump não tem dimensão para travar a agressão de Putin na Ucrânia. Possivelmente, também não tem vontade. Mas sobretudo, não tem capacidade.
As palavras de Trump, levadas até às últimas consequências, apontam para outro destino - a tirania. Os europeus conhecem bem esse destino porque aprenderam com a sua miserável história.