Entre os mortos contam-se 21 crianças, na sequência de ataques aéreos a uma localidade dominada pelo grupo extremista Estado Islâmico.
Pelo menos 53 civis, incluindo 21 crianças, morreram no domingo, no leste da Síria, em ataques aéreos russos a uma localidade dominada pelo grupo extremista Estado Islâmico, indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Os ataques aéreos atingiram "edifícios residenciais" em Al-Chafah, na margem do rio Eufrates, na província de Deir Ezzor, indicou o OSDH, uma organização não-governamental baseada no Reino Unido com uma rede de contactos na Síria.
O OSDH tinha anteriormente dado conta de 34 civis mortos, incluindo 15 crianças.
"O número aumentou após a remoção de detritos durante um longo dia de operações de resgate", disse o director do OSDH, Rami Abdel Rahmane.
Os ataques aéreos fizeram também 18 feridos.
A Rússia, aliada do Presidente sírio Bashar al-Assad, realiza, desde Setembro de 2015, uma operação militar na Síria que permitiu às forças governamentais recuperarem terreno em relação aos grupos extremistas.
Os mais recentes bombardeamentos da aviação russa têm como objectivo ajudar as forças de Damasco a recuperar os últimos territórios controlados pelos extremistas.
A província de Deir Ezzor é uma das últimas regiões da Síria onde os extremistas do Estado Islâmico controlam território, após terem sido expulsos dos seus principais bastiões, incluindo a cidade de Raqa, que fizeram capital do seu auto-proclamado califado.
Esta província vizinha do Iraque, rica em petróleo, chegou a estar quase totalmente sob o controlo do Estado Islâmico, mas actualmente os extremistas apenas controlam 9%, segundo o OSDH.
Pelo menos 53 mortos em ataque aéreo russo na Síria
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.