
Governo sírio anuncia cessar-fogo e envio de forças para Sweida
A violência intercomunitária na Síria entre combatentes tribais sunitas, beduínos e drusos fez mais de 700 mortos desde 13 de julho.
A violência intercomunitária na Síria entre combatentes tribais sunitas, beduínos e drusos fez mais de 700 mortos desde 13 de julho.
O primeiro-ministro admitiu que o ataque a uma igreja foi um "erro" de Israel.
Israel efetuou na quarta-feira múltiplos ataques na Síria, incluindo dois na capital, Damasco, contra o quartel-general do exército sírio e outro junto ao palácio presidencial.
Israel efetuou hoje múltiplos ataques na Síria, incluindo dois na capital, Damasco, contra o quartel-general do exército sírio e outro junto ao palácio presidencial.
Na quinta-feira, o Governo israelita advertiu que reagiria "de forma enérgica" se a Síria não proteger a população drusa, em referência a recentes confrontos que provocaram mais de 100 mortos perto de Damasco.
Na segunda-feira, confrontos na cidade vizinha de Jaramana, de maioria drusa, perto de Damasco, fizeram 17 mortos, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, nomeadamente oito combatentes drusos e nove membros de grupos armados que atacaram a cidade.
"O derramamento de sangue deve parar imediatamente. Os civis devem ser protegidos. Os autores de violações devem ser responsabilizados", destacou o líder da ONU.
Depois da tomada de Damasco pelas forças da oposição, fonte do Kremlin confirmou a presença do ex-líder sírio, que esteve no poder durante 24 anos.
"Portugal, com os parceiros europeus, segue de perto a situação na Síria", garante ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos anunciou também hoje que o presidente sírio, Bashar al-Assad, deixou o país, perante a ofensiva rebelde.
Pela primeira vez desde o início da guerra civil na Síria, em 2011, o regime do Presidente Bashar al-Assad perdeu o controlo total de Alepo, a segunda maior cidade do país.
Ataques aéreos conjuntos da Síria e da Rússia tiveram como objetivo principal o bairro de Al Furqan, por onde os combatentes da aliança da Organização pela Libertação do Levante e de outras fações apoiadas pela Turquia estavam a entrar.
Ataque ocorreu durante uma cerimónia de formatura, numa academia militar. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), com sede em Londres, eleva o número de mortos para 123.
No relatório do OPCW, divulgado a 27 de janeiro passado, os investigadores deixaram claro que o regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad, lançou dois bidões com gás cloro contra a cidade.
O Pentágono norte-americano adiantou que Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi "suicidou-se e matou a sua família sem lutar", e que foi-lhe dada a "opção de sobreviver".
Esta é a maior operação das forças dos EUA na Síria desde a morte, em outubro de 2019, de Abu Bakr al-Baghdadi, líder do grupo jihadista Estado Islâmico.