A polícia caracterizou a situação como tensa, mas sob controlo. As escolas continuam fechadas, assim como estão proibidas reuniões de pessoas.
Pelo menos 20 pessoas morreram em três dias de confrontos em Nova Deli, palco da primeira visita de Estado à Índia do Presidente dos EUA, com os hospitais a registarem dezenas de feridos, disseram as autoridades esta quarta-feira.
O anterior balanço apontava para sete mortos.
A principal autoridade eleita de Nova Deli, o ministro-chefe Arjind Kerjiwal, pediu que o Governo do primeiro-ministro, Narendra Modi, envie o exército indiano para áreas a nordeste da imensa capital afetada pelos distúrbios.
A polícia caracterizou a situação como tensa, mas sob controlo. As escolas continuam fechadas, assim como estão proibidas reuniões de pessoas.
Na terça-feira aumentaram os confrontos entre multidões hindus e muçulmanos que protestam contra uma nova lei de cidadania na Índia que possibilita a naturalização acelerada para minorias religiosas nascidas no exterior, mas que exclui muçulmanos, de acordo com testemunhadas citadas pela agência de notícias Associated Press.
Khan disse que as turbas empunhavam barras de ferro, tijolos e varas de bambu e atacaram casas de muçulmanos.
Enquanto o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a sua delegação saíam de Nova Deli na terça-feira, famílias muçulmanas amontoavam-se numa mesquita no canto nordeste da cidade, rezando para que as multidões hindus não a queimassem.
Alguns dos mortos apresentavam ferimentos de bala, segundo o diretor médico do Hospital Guru Teg Bahadur, Sunil Kumar.
O hospital recebeu vários feridos, pessoas que tinham sido alvejadas ou esfaqueadas.
Críticos da nova lei dizem que o país está a caminhar para um teste de cidadania religiosa. Numa grande manifestação em Ahmedabad, após a chegada de Trump, o Presidente indiano elogiou a história de tolerância religiosa no país.
Pelo menos 20 mortos em três dias de confrontos em Nova Deli
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