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Retaliação contra o ataque que provocou a morte a 26 pessoas pode levar a um conflito entre as duas nações.
O ministro da informação do Paquistão, Attaullah Tarar, afirmou esta terça-feira que o país tem informações credíveis de que a Índia tenciona lançar um ataque militar nas próximas 36 horas, como resposta ao ataque em Caxemira que provocou 26 mortes, indica a Reuters.
AP Photo/Dar Yasin
A Índia defende que o ataque que matou 26 pessoas num local turístico em Caxemira, na semana passada, foi levado a cabo por milícias paquistanesas, mas o Paquistão nega qualquer intervenção e apela a uma investigação neutra.
Desde o ataque, os países adoptaram uma série de medidas proteccionistas, tendo a Índia suspendido o Tratado sobre as Águas do Indo e o Paquistão fechado o seu espaço aéreo às companhias aéreas indianas.
Índia e Paquistão têm lutado pela região de Caxemira desde a divisão da Índia no final do domínio colonial da Grã Bretanha em 1947, que levou à criação das fronteiras entre os dois países como conhecemos hoje. A primeira disputa por Caxemira teve início nesse ano.
Desde do ataque de dia 22, já houve uma troca de tiros na fronteira que separa a Caxemira administrada pela Índia e a Caxemira administrada pelo Paquistão.
O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, afirma que o Irão está pronto a intervir e a ajudar os dois países a resolver a escalada de tensões.
"A Índia e o Paquistão são vizinhos fraternos do Irão, com relações enraizadas em laços culturais e civilizacionais seculares. Tal como outros vizinhos, consideramo-los a nossa principal prioridade", escreveu numa publicação da rede social X. "Teerão está pronto a usar os seus bons ofícios em Islamabade e Nova Deli para forjar um maior entendimento neste momento difícil", concluiu.
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