O Papa definiu-as como "estruturas de pecado" e "contrárias ao Evangelho de Cristo" e destacou que "confundem a fé com a idolatria".
O Papa Francisco denunciou hoje que as máfias, que estão em todos os cantos do mundo, estão a explorar a pandemia e estão a enriquecer com a corrupção.
Reuters
Francisco recordou hoje que se celebra, em Itália, o Dia da Memória das Vítimas Inocentes das máfias, no final da oração do Angelus, que celebrou novamente na biblioteca e sem que fosse visto na Praça de São Pedro, devido às medidas restritivas da pandemia, previstas no Vaticano.
O Papa definiu-as como "estruturas de pecado" e "contrárias ao Evangelho de Cristo" e destacou que "confundem a fé com a idolatria", referindo-se ao culto católico que exibem algumas famílias mafiosas.
Recordou que "o Papa São João Paulo II denunciou a cultura de morte e que Bento XVI as condenou como caminho de morte".
"Recordemos todas as vítimas e renovemos o nosso empenho contra as máfias", disse.
Na sua conta na rede social Twitter, Francisco também recordou o Dia Mundial da Síndrome de Down com uma mensagem.
"Toda a criança que é anunciada no ventre de uma mulher, é um dom que muda a história de uma família: de um pai e uma mãe, dos avós e dos irmãos. E essa criança necessita de ser acolhida, amada e cuidada. Sempre!", escreveu.
Numa outra mensagem, na mesma rede social, fez referência ao Dia Internacional da Eliminação e Discriminação Racial que, tal como o Dia Mundial da Síndrome de Down, também se celebra hoje, dia 21 de março.
"O racismo é um vírus que facilmente sofre de mutação e que, em vez de desaparecer, esconde-se e está sempre à espreita. As expressões de racismo voltam e envergonham-nos, demonstrando assim que os avanços da sociedade não estão assegurados para sempre", escreveu.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Cliques e emoções substituíram rigor e independência. Talvez o legado de Pinto Balsemão possa lembrar que ética, critério e responsabilidade são os alicerces de uma sociedade sustentável e de uma esfera pública saudável.
André Ventura disse finalmente aquilo que há tanto tempo ansiava: “Não era preciso um Salazar, eram precisos três para pôr o país em ordem”. Resta saber se esse salazarista conhece a fábula da rã que queria ser grande como um boi.
O livro de Cercas, "O Louco de Deus no Fim do Mundo" é a procura da justificação da ressurreição plena dos corpos entre os crentes católicos, mas assenta num equívoco.