NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Durante este período, vai ser pedido às pessoas para permanecerem em casa, podendo sair para fazer exercício, e o comércio não essencial, incluindo o setor da restauração ou cabeleireiros, vai ser encerrado.
O País de Gales vai entrar num confinamento temporário de cerca de duas semanas, de 23 de outubro até 09 de novembro, para tentar "retomar o controlo" da pandemia covid-19, anunciou hoje o chefe do governo autónomo, Mark Drakeford.
Durante este período, vai ser pedido às pessoas para permanecerem em casa, podendo sair para fazer exercício, e o comércio não essencial, incluindo o setor da restauração ou cabeleireiros, vai ser encerrado.
Após a primeira semana de confinamento, a qual coincide com férias intercalares, as escolas primárias e universidades vão reabrir, mas escolas secundárias só vão funcionar parcialmente.
Drakeford disse que "o vírus está a espalhar-se rapidamente por todo o País de Gales" e que, se não forem tomadas medidas imediatamente, "existe um risco muito real de o NHS [serviço de saúde púbico] ficar sobrecarregado".
Os dados mais recentes, divulgados no domingo, davam conta de 950 novas infeções e três mortes no espaço de 24 horas, tendo morrido até agora 1.711 na região britânica de cerca de 3,2 milhões de habitantes.
O País de Gales junta-se assim à Irlanda do Norte, que entrou em confinamento de duas semanas na sexta-feira, ditando o encerramento de escolas, enquanto os bares e restaurantes só poderão servir para fora.
Na Escócia, bares e restaurantes das áreas de Glasgow e Edimburgo estão fechados até 25 de outubro, mas o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, tem resistido a impor um confinamento em toda a Inglaterra, preferindo uma abordagem de restrições em áreas geográficas, dependendo do número de infeções.
Nos últimos dias, o Governo tem estado em negociações com os autarcas da área metropolitana de Manchester, liderados pelo presidente da Câmara Municipal, Andy Burnham, sobre a entrada para o nível máximo de restrições destinadas a conter o número elevado de infeções com covid-19.
O ministro da Habitação e Comunidades, Robert Jenrick, disse esta manhã à BBC que "os contornos de um acordo" estão delineados, após reuniões durante o fim de semana descritas como "construtivas".
Com cerca de 2,8 milhões de habitantes, Manchester é a terceira maior cidade britânica, a seguir a Londres e Birmingham, e tem atualmente uma taxa que ronda os 440 casos por 100,000 habitantes.
As negociações estão a ser lideradas por Eddie Lister, um dos principais assessores de Boris Johnson, que terá oferecido, segundo o jornal Daily Telegraph, 100 milhões de libras (110 milhões de euros) em apoio a empresas forçadas a encerrar e trabalhadores diretamente afetados.
Burnham quer que o Governo pague 80% dos salários de trabalhadores em layoff, em vez dos 67% atualmente previstos, e ofereça mais financiamento às empresas.
Na sexta-feira, o chefe do executivo disse estar disponível para intervir, dando a entender que as restrições poderão ser impostas sem a aprovação dos líderes locais, muitos dos quais do Partido Trabalhista, a principal força da oposição, mas com o apoio de deputados do Partido Conservador de Boris Johnson.
Um médico local e membro da Ordem dos Médicos, Indy Kapila, disse hoje à BBC que as camas em unidades de cuidados intensivos poderão esgotar-se "muito em breve" e que a situação na região "é muito preocupante".
O Reino Unido é o país europeu e o quinto a nível mundial, atrás dos EUA, Brasil, Índia e México, com o maior número de mortes de covid-19, tendo contabilizado 43.646 confirmadas por teste e 57.690 quando incluídos os casos suspeitos cujas certidões de óbito fazem referência ao novo coronavírus.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 40 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.181 pessoas dos 99.911 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
País de Gales em confinamento de duas semanas para tentar "retomar o controlo" da pandemia
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.