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ONU condena disparo de míssil do regime de Pyongyang

Conselho de Segurança das Nações Unidas ameaçou a Coreia do Norte com novas sanções

O Conselho de Segurança das Nações Unidas adoptou uma resolução que ameaça o regime dePyongyang com novas sanções. Os 15 Estados-membros do Conselho condenaram unanimemente o "comportamento desestabilizador" do regime norte-coreano liderado porKimJong-un e exortaram o país "a não realizar mais testes nucleares".

"As actividades ilegais de mísseis" nucleares e balísticos da Coreia do Norte "aumentam consideravelmente a tensão na região e para além dela", acrescentou o órgão executivo da ONU.

No mesmo texto, o Conselho ameaçou avançar com "medidas importantes, incluindo sanções" para garantir que a Coreia do Norte abandone os seus programas de armamento, proibidos pelas Nações Unidas. O texto revela um endurecimento do tom em relação ao regime norte-coreano, uma vez que menciona explicitamente "sanções". Os anteriores textos indicavam apenas "medidas adicionais" contra a Coreia do Norte.

Os membros do Conselho aprovaram o texto depois de a Rússia, que tem poder de veto, ter sublinhado a necessidade de encontrar uma solução "através do diálogo".

Após o ensaio falhado de um míssil norte-coreano, no domingo, a Rússia bloqueou um primeiro projecto de resolução, que tinha o aval de Pequim, um grande aliado de Pyongyang.

O representante da Rússia junto da ONU, Petr Iliichev, negou qualquer bloqueio e acusou os Estados Unidos de terem interrompido as discussões de "forma abrupta".

O Conselho de Segurança da ONU deve reunir-se a 28 de Abril para abordar a situação na Coreia do Norte. Os Estados Unidos detêm actualmente a presidência rotativa deste órgão e é esperado que Washington e os seus aliados exerçam alguma pressão sobre a China para que seja mais interventiva no dossier norte-coreano.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.