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ONG distribuiu 12,5 milhões de refeições a crianças moçambicanas em 2019

17 de junho de 2020 às 14:33
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Projeto de alimentação escolar "Comida para o saber" abrangeu alunos de 271 escolas.

A Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo (ADPP), organização não-governamental moçambicana, distribuiu mais de 12,5 milhões de refeições a 88.100 crianças na província de Maputo, sul do país, no último ano, foi hoje anunciado.

O apoio alimentar inseriu-se no projeto de alimentação escolar "Comida para o saber", tendo sido abrangidos alunos de 271 escolas dos distritos de Moamba, Matutuíne, Magude e Manhiça, diz a nota.

Ainda no âmbito da educação, a ADPP prestou ajuda multiforme a 5.134 alunos e apoiou na graduação de 1.291 professores de diversos graus de ensino de vários pontos do país.

Um total de 57 estudantes foram formados no Instituto Superior de Educação e Tecnologia (ISET) no ano passado, com a ajuda daquela organização.

No setor da saúde, a intervenção da ADPP permitiu que 241.839 pessoas recebessem ajuda no programa de VIH/Sida, 102.016 na tuberculose e 650 mil nas campanhas contra a malária.

Na província de Nampula, norte do país, 118 mil mulheres gestantes e lactantes, 260 mulheres adolescentes e 164 mil crianças com menos de dois anos beneficiaram de um projeto de nutrição.

A ADPP beneficiou 34.250 camponeses com programas na agricultura, que desenvolveu em 2019 em quatro províncias do centro e norte do país.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.