NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
A denúncia consta num relatório hoje divulgado que conta com 90 testemunhos de jovens de minorias, incluindo 48 crianças, de várias cidades francesas (Paris, Grenoble, Estrasburgo e Lille).
A organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje práticas de controlo "abusivas e racistas" por parte da polícia francesa visando jovens negros e árabes, muitas vezes menores de idade.
A denúncia consta num relatório hoje divulgado que conta com 90 testemunhos de jovens de minorias, incluindo 48 crianças, de várias cidades francesas (Paris, Grenoble, Estrasburgo e Lille).
Nos testemunhos recolhidos pela HRW, entre abril de 2019 e maio deste ano, muitos jovens contam que foram interpelados pela polícia por causa da sua aparência e do local onde vivem, e não pelas suas ações ou comportamento.
Segundo a ONG de defesa dos direitos humanos, estes "controlos policiais sem fundamento, dirigidos às minorias, incluindo crianças a partir dos 10 anos de idade, adolescentes e adultos", envolvem frequentemente "revistas pessoais por palpação intrusivas e humilhantes, bem como revista de objetos pessoais".
Um dos casos denunciados pela HRW é o de Abdul, 18 anos, que relatou um controlo policial realizado por uma patrulha composta por quatro polícias quando ia para uma aula de karaté.
"Um agente tirou-me a mochila sem aviso e atirou todas as minhas coisas para o chão", relatou o jovem que vive em Lille (norte de França), acrescentando ter questionado na altura o polícia porque estava a ser alvo daquele controlo.
"Ajoelhei-me para agarrar as minhas coisas. Quando me levantei, um agente empurrou-me contra o carro, abriu-me as pernas e tocou-me em todas as partes do corpo", contou ainda Abdul.
Em Paris, Dabir, de 15 anos, contou que ele e os seus amigos foram parados em frente a um supermercado e que os agentes "revistaram os bolsos de todos, à exceção de um (rapaz) branco".
"Verificaram se o nosso telemóvel tinha sido roubado ou não. Pediram-nos para ligar o telemóvel e para introduzir o código de acesso (PIN). Perguntaram-nos a nossa idade", lembrou o adolescente.
Para Bénédicte Jeannerod, diretora da representação francesa da HRW, este tipo de práticas estão no centro "da divisão aguda e profunda entre a polícia e a população, não tendo praticamente qualquer efeito em termos de prevenção ou deteção da criminalidade".
Perante tal panorama, a HRW pede ao Presidente francês, Emmanuel Macron, que avance com uma reforma do quadro jurídico dos controlos policiais.
ONG denuncia abusos da polícia francesa contra crianças e jovens negros e árabes
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.