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OMS pede mais de mil milhões de euros para enfrentar crises humanitárias

Débora Calheiros Lourenço
Débora Calheiros Lourenço 15 de janeiro de 2024 às 18:06
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A OMS acredita que 166 milhões de pessoas vão precisar de assistência médica em todo o mundo este ano, especialmente nos territórios palestinianos, Ucrânia, Afeganistão, Haiti e Sudão.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou, esta segunda-feira, a que sejam transferidos cerca de 1,3 mil milhões de euros para conseguir responder às necessidades dos milhões de pessoas que foram afetadas pelas crises humanitárias em todo o mundo.

REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa

O apelo foi feito pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que afirmou: "Pretendemos alcançar cerca de 87 milhões de pessoas com assistência humanitária vital este ano. Para isso precisamos de um apoio de 1,3 mil milhões de euros e precisamos que este financiamento chegue o mais cedo possível e com a maior flexibilidade possível".

Segundo a OMS, 166 milhões de pessoas vão precisar de assistência médica em todo o mundo este ano, especialmente nos territórios palestinianos, Ucrânia, Afeganistão, Haiti e Sudão.

A emergência sanitária que neste momento mais preocupa a OMS é a vivida nos Territórios Palestinianos Ocupados e na Faixa de Gaza, sujeita a ataques constantes por parte de Israel desde o dia 7 de outubro, quando o Hamas atacou território judeu. As previsões referem que serão precisos 219 milhões de dólares para apoiar a população durante apenas três a seis meses, dependendo da evolução do conflito.

Já no Afeganistão, 23,7 milhões de pessoas estão neste momento sem acesso a água potável pelo que esta população também precisa de financiamento por parte da OMS.

No que toca a doenças, tem-se verificado o ressurgimento da cólera em todo o mundo, o que o diretor-geral da OMS considerou "especialmente preocupante" e requer um financiamento de 46 milhões de euros.

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