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Ofensiva pró-governamental no Iémen causa pelo menos 149 mortos

12 de novembro de 2018 às 08:23
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O Iémen está dividido em dois, com as forças pró-governamentais a controlarem o sul e uma boa parte do centro e os rebeldes a ocuparem o norte e parte significativa do oeste.

Pelo menos 142 pessoas combatentes rebeldes e sete civis morreram, em 24 horas, na sequência de uma ofensiva das forças pró-governamentais apoiadas pela Arábia Saudita numa cidade portuária no oeste do Iémen, segundo fontes militares e hospitalares.

Os rebeldes huthis, combatentes apoiados pelo Irão, tentaram resistir ao avanço das forças pró-governamentais apoiadas pelos sauditas em alguns bairros da cidade, disse uma fonte militar.

Dezenas de combatentes rebeldes feridos foram transportados para a capital Sanaa, no Leste, e para a província de Ibb, no sul do país, disse uma fonte do hospital militar Hodeida. O número de mortos foi avançado por uma fonte militar pró-governamental.

O Iémen mergulhou no caos na sequência da rebelião da Primavera Árabe de 2011. O Iémen está praticamente dividido em dois, com as forças pró-governamentais a controlarem o sul e uma boa parte do centro e os rebeldes a ocuparem o norte e parte significativa do oeste.

A guerra do Iémen opõe as forças do governo, apoiadas pela coligação internacional dirigida pela Arábia Saudita, aos rebeldes huthis, que se apoderaram em 2014 e 2015 de vastas regiões do país, incluindo a capital, Sanaa.

Desde 2014 que o conflito causou mais de dez mil mortos e provocou, segundo a ONU, a pior crise humanitária no mundo, com milhões de pessoas ameaçadas pela fome.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.