
Cinco tripulantes resgatados de ataque a navio no Mar Vermelho
O incidente foi relatado na terça-feira pela missão naval da União Europeia.
O incidente foi relatado na terça-feira pela missão naval da União Europeia.
O ataque não foi reivindicado de imediato.
O porto de Ras Issa, juntamente com Hodeida e Salif, recebe cerca de 70% de todas as importações e 80% da ajuda humanitária que entra no Iémen, de acordo com a ONU, enquanto os EUA e outros países afirmam que é utilizado pelos Huthis para importar e exportar petróleo ilegalmente.
Tedros Adhanom Ghebreyesus estava a embarcar quando instalação foi bombardeada. Em comunicado anunciou que está bem, mas um elemento da tripulação ficou ferido. Ataque visava o grupo de rebeldes Huthis.
De acordo com o Al-Massirah, canal fde televisão controlado pelo Huthis, foram atingidas duas centrais elétricas e uma infraestrutura petrolífera, enquanto quatro ataques visaram o porto de Hodeida, controlado pelos rebeldes.
Oussama Hamdane considerou que o míssil houthi, que caiu hoje no centro de Israel sem causar vítimas, é "uma mensagem para toda a região de que Israel não é uma entidade imune".
As Forças de Defesa Israelitas avançaram não ter "registado qualquer ferido".
Os rebeldes huthis do Iémen integram o chamado "Eixo da Resistência", uma coligação liderada pelo Irão de que fazem parte também, entre outros, o grupo extremista palestiniano Hamas e o libanês Hezbollah.
O navio foi visado, porque se dirigia a um porto de Israel, segundo o porta-voz dos hutis, afirmando que não cessariam as suas operações contra qualquer navio com ligações ao Estado judaico até ao fim da ofensiva israelita contra a Faixa de Gaza.
Netanyahu afirmou que "qualquer pessoa que queira ver um Médio Oriente estável e seguro deve opor-se ao ‘eixo do mal’ do Irão", que, no seu entender, inclui o Iémen, Gaza ou Líbano.
A afirmação surge depois de o exército israelita ter anunciado que intercetou um míssil sobre o Mar Vermelho, lançado do Iémen nas primeiras horas da manhã.
EUA e Reino Unido lançaram esta quinta-feira ataques contra os Huthis. Grupo garante que foram "injustificados" e promete agora continuar a atacar navios ligados a Israel.
O ataque na província central de Marib feriu ainda uma dezena de militares. Número de vítimas pode ainda aumentar.
O Ministério da Saúde dos rebeldes Huthis elevou para 156 o número de mortos no bombardeamento da coligação militar liderada pela Arábia Saudita, no domingo, contra um centro de detenção a 100 quilómetros a sul da capital iemenita.
Mike Pompeo discutirá o conflito sírio, mas também leva na sua pasta o dossiê das sanções ao Irão com os EUA.
Prevista uma retirada das forças governamentais e rebeldes da cidade e do porto de Hodeida, controlados pelos Huthis.