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Obama felicita Corina Machado pelo Nobel da Paz e pede que sigam o seu exemplo nos EUA

O Comité Nobel norueguês atribuiu esta sexta-feira o Nobel da Paz 2025 à opositora venezuelana María Corina Machado.

O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama felicitou esta sexta-feira a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, pelo Prémio Nobel da Paz e pediu às pessoas que sigam o seu exemplo e defendam a democracia norte-americana.

Obama
Obama AP Photo/Erin Hooley, File

"Parabéns à nova laureada com o Prémio Nobel da Paz, María Corina Machado, pela sua corajosa luta para estabelecer a democracia na Venezuela", destacou Obama, que ganhou o Prémio Nobel da Paz em 2009.

O prémio de Corina Machado "deve inspirar aqueles que lutam de forma semelhante em todo o mundo e lembrar aqueles de nós que têm a sorte de viver nos Estados Unidos que temos a solene responsabilidade de preservar e defender constantemente as nossas tradições democráticas arduamente conquistadas", sublinhou.

O Comité Nobel norueguês atribuiu esta sexta-feira o Nobel da Paz 2025 à opositora venezuelana María Corina Machado, ex-deputada da Assembleia Nacional da Venezuela entre 2011 e 2014.

Corina Machado foi premiada "pelo seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo da Venezuela e pela sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia", explicou o comité.

Nascida em 1967, na Venezuela, María Corina Machado é uma das principais vozes da oposição democrática ao regime do Presidente Nicolás Maduro, e chegou a ser a candidata favorita à vitória nas eleições presidenciais de julho de 2024.

No entanto, foi impedida de concorrer quando, em janeiro de 2024, o Supremo Tribunal de Justiça a proibiu de ocupar cargos públicos durante 15 anos.

Trump disse na quinta-feira que merece reconhecimento por ter posto fim, segundo o republicado, a oito guerras, ao contrário do seu rival político, Barack Obama, que, segundo ele, ganhou o prémio "sem ter feito absolutamente nada".

Após a revelação de que o Prémio Nobel não foi atribuído a Trump, a Casa Branca criticou o comité por "colocar a política à frente da paz".

"O Presidente Trump continuará a promover acordos de paz, a terminar guerras e a salvar vidas", garantiu Steven Cheung, diretor de comunicação da Casa Branca.

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