"Lê o Corão, está tudo lá escrito. Boa noite". A resposta, curta e seca, foi dada à SÁBADO, em português, no início de Outubro por Abu Muhadjir Al Purtughali, quando questionado sobre os motivos que o levaram à Síria, para as fileiras do grupo terrorista Estado Islâmico. Na época tinha uma página no Facebook cuja fotografia de perfil o mostrava abraçado a uma ovelha. As informações eram escassas. Dizia viver em Alepo e ser originário de Meispelt, uma localidade do Luxemburgo. Não durou muito tempo: alguns dias depois, a rede social encerrou a página daquele que será um dos cerca de 12 jihadistas portugueses que viajaram para a Síria. 

O rapper que se tornou jihadista

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