Sábado – Pense por si

Número de mortos devido ao coronavírus detetado na China sobe para 56

26 de janeiro de 2020 às 08:22
As mais lidas

As autoridades chinesas alertaram que o país está no ponto "mais crítico" no que toca à prevenção e controlo do vírus, cancelaram as celebrações do Ano Lunar do Rato e colocaram em quarentena 13 cidades.

O número de mortos devido ao novo coronavírus detetado na China aumentou para 56 e infetou 1.975 pessoas no país, anunciou este domingo a Comissão Nacional de Saúde chinesa. Durante o sábado, 15 novas mortes foram registadas e 688 novas infeções foram identificadas, detalharam as autoridades chinesas.

A Comissão Nacional de Saúde chinesa apontou ainda que 324 pacientes estão em estado grave. Pelo contrário, 49 pessoas conseguiram superaram a infeção com sucesso e receberam alta hospitalar. Além da China, Macau e Hong Kong, foram confirmados casos de infeção em Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França e Austrália.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) reportou o primeiro caso suspeito de infeção de um homem que regressou de Wuhan no sábado, e que foi internado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa. Todos os casos reportados fora da China referem história recente de viagem a Wuhan, segundo a ECDC.

O organismo europeu considera baixa a possibilidade de transmissão secundária no espaço da União Europeia, "desde que sejam cumpridas as práticas de prevenção e controlo de infeção relacionadas com um eventual caso importado".

As autoridades chinesas alertaram que o país está no ponto "mais crítico" no que toca à prevenção e controlo do vírus, cancelaram as celebrações do Ano Lunar do Rato e colocaram em quarentena 13 cidades.

Os sintomas associados à infeção causada pelo novo coronavírus (denominado provisoriamente 2019-nCoV) são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, incluindo falta de ar.

Cyber Crónicas

É urgente reconhecer a polícia

O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.