Declarações surgiram momentos antes de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, defendeu este domingo que "tomar o controlo" da Faixa de Gaza é a melhor maneira de acabar com o Hamas e colocar um fim à guerra, e garantiu que, caso assim o seja, Israel permitirá que os civis se dirijam para zonas seguras - onde será assegurada a alimentação, segurança e assistência médica.
Netanyahu defende controlo de Gaza para acabar com o Hamas, antes de reunião na ONUAbir Sultan/Pool Photo via AP
As declarações surgiram durante uma conferência de imprensa, que teve lugar momentos antes de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU. Durante a mesma, Netanyahu explicou que o objetivo de Israel não é ocupar a Faixa de Gaza, mas sim libertá-la, e acrescentou que quer evitar a todos os custos uma crise humanitária.
Segundo o primeiro-ministro, já "entraram em Gaza centenas de camiões" de ajuda humanitária. Se Israel estivesse a implementar "uma política de fome, ninguém em Gaza teria sobrevivido após dois anos de guerra", sublinha. Além disso, disse ainda que o país enviou milhões de mensagens e efetuou telefonemas a pedir que os civis abandonassem a zona de perigo.
Netanyahu aproveitou ainda para descrever os cinco princípios de Israel para acabar com a guerra, o que inclui: o desarmamento do Hamas, a devolução de todos os reféns, a desmilitarização da Faixa de Gaza, Israel assumir o "controlo de segurança" de Gaza e ainda o estabelecimento de uma "administração civil alternativa" que não seja o Hamas ou a Autoridade Palestiniana.
Avançou também que os reféns estão a ser "deliberadamente privados de comida" e considerou que Israel "não tem outra escolha" a não ser "terminar o trabalho" e "derrotar" o Hamas.
Aos jornalistas, Netanyahu deixou duras críticas. Disse que a imprensa internacional está a acreditar na propaganda do Hamas - ao referir-se às imagens de crianças desnutridas que apareceram nas páginas de vários jornais - e adiantou que o governo israelita está a processar o New York Times por ter usado imagens de uma criança com fome na primeira página do jornal, sendo que a mesma teria alegadamente problemas de saúde subjacentes. Segundo o primeiro-ministro, a mãe e o irmão da criança estão saudáveis.
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