Sábado – Pense por si

Nacionalista apoiado pela Turquia eleito presidente de Chipre do Norte

18 de outubro de 2020 às 22:49
As mais lidas

Estas eleições foram encaradas como um teste para a ilha dividida, já que em confronto estão duas correntes que divergem na atitude a adotar face a Ancara.

O nacionalista Ersin Tatar, apoiado pela Turquia, foi hoje eleito "presidente" da autoproclamada República Turca de Chipre do Norte (RTCN), numa vitória surpreendente face ao dirigente cessante, Mustafa Akinci, anunciou hoje o conselho eleitoral.

Com 51,74% dos votos totais, Ersin Tatar, primeiro-ministro - que defende uma solução com dois Estados soberanos naquela ilha mediterrânica dividida -, afastou Mustafa Akinci, presidente cessante e partidário de uma reunificação de Chipre sob a forma de um Estado federal, que obteve 48.26% da votação.

Esta foi a segunda volta das eleições presidenciais na RTCN, que deixou pelo caminho nove outros candidatos, sete deles independentes, numa votação em que a abstenção se situou em torno dos 55%.

Estas eleições na RTCN, autoproclamada em 1983 e apenas reconhecida pela Turquia, foram encaradas como um teste para a ilha dividida, já que em confronto estão duas correntes que divergem na atitude a adotar face a Ancara.

Cerca de 200.000 cipriotas turcos que habitam no terço norte da ilha foram convocados nestas eleições para a "presidência" da RTCN, um lugar decisivo nas negociações entre as duas comunidades sobre uma possível reunificação da ilha.

No território, confrontam-se uma linha nacionalista ditada por Ancara e representada por Tatar, de 60 anos, e uma solução que conceda a esta entidade mais autonomia face à constante pressão da "terra-mãe", protagonizada por Akinci, de 72 anos.

Esta vitória de Tatar significa uma derrota para os apoiantes de uma solução confederal para a ilha dividida.

O resort mais rico e fechado

Não foi fácil, mas desvendamos-lhe os segredos do condomínio mais luxuoso de Portugal - o Costa Terra, em Melides. Conheça os candidatos autárquicos do Chega e ainda os últimos petiscos para aproveitar o calor.

Cuidados intensivos

Regresso ao futuro

Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?