Sábado – Pense por si

Mulher de um polícia tailandês investigada por ter envenenado mais de 13 pessoas

Márcia Sobral
Márcia Sobral 28 de abril de 2023 às 16:57
As mais lidas

Quando o caso se tornou conhecido, dezenas de pessoas apresentaram-se na polícia com suspeitas de que os seus entes queridos poderiam ter sido assassinados.

A polícia tailandesa deteve, esta terça-feira, uma mulher por suspeitas de assassinar um amigo com comprimidos misturados com cianeto. Mas as investigações acabaram por ir mais longe: é que as autoridades acreditam queSararat Rangsiwuthaporn poderá ter envenenado outras 13 pessoas.

Daily News / REUTERS

Segundo avança aReuters,Damrongsak Kittipraphat, comissário da Polícia da Tailândia, esclareceu que o homem foi visto pela última vez através de imagens de videovigilância. Nas gravações, a vítima encontrava-se a falar comSararat até que, aparentemente sem razão, desmaiou e acabou por morrer.

Thannicha Akesuwannawat, advogada da mulher, garantiu em declarações à Thairath TV, que a sua cliente "nega qualquer envolvimento nestas mortes" e que "tem uma explicação razoável" para o caso.

Porém, a justificação parece não convencer as autoridades. Isto porque, quando o caso se tornou conhecido, dezenas de pessoas apresentaram-se na polícia com suspeitas de que os seus entes queridos poderiam ter sido envenenados.

Segundo a CNN, um destes casos foi uma mulher que garante que, em 2020, foi envenenada porSararat mas diz que acabou por sobreviver depois de ter recebido tratamento hospitalar. A alegada vítima revelou que não apresentou queixa mais cedo porqueSararat era casada com um polícia de renome.

Apesar de o caso estar ainda em investigação, as autoridades esclareceram queSararat "devia muito dinheiro a muitas pessoas" e que "todas as vítimas mortais comeram ou beberam com ela antes das suas mortes". Quanto ao veneno têm a teoria de que a mulher tinha acesso às substâncias através de uma loja que era gerida pela sua irmã mais velha.

Artigos Relacionados

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.