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Morte de Kim Jong-nam: Acusada diz ter recebido 90 dólares

Coreia do Sul vai pedir que a Coreia do Norte seja classificada como um país patrocinador do terrorismo. Decisão revelada no dia em que foram conhecidos mais detalhes da morte do irmão do líder de Pyongyang

A Coreia do Sul vai pedir que a Coreia do Norte seja classificada como um país patrocinador do terrorismo e denunciar o programa de armas químicas dos norte-coreanos, divulgou o governo de Seul.

Segundo explicou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros sul-coreano à agência de notícias Yonhap este sábado, o pedido para incluir a Coreia do Norte na lista dos Estados Unidos com os países patrocinadores do terrorismo internacional será feito num encontro multilateral, na segunda-feira.

A Coreia do Norte já havia estado na lista dos Estados Unidos depois de um atentado, em novembro de 1987, realizado por dois agentes norte-coreanos num voo da Korean Air (KAL), que fizeram explodir uma bomba que matou 115 pessoas. Entretanto, foi retirada durante a administração de George W. Bush em 2008, graças aos progressos nas conversações para a desnuclearização do país.

O pedido acontece depois do assassínio de Kim Jong-nam - meio-irmão do Presidente norte-coreano Kim Jong-un -, que morreu a caminho do hospital em Kuala Lumpur no dia 13 de fevereiro, depois de ser abordado no aeroporto malaio e atacado com o químico VX, que é um agente nervoso poderoso. Seul acusou o Governo de Kim Jong-un pelo assassínio do meio-irmão do líder norte-coreano.

Este sábado, uma das acusadas no envolvimento da morte de Kim Jong-nam, a indonésia Siti Aisha, disse as autoridades policiais da Malásia que foi contratada por 90 dólares, por um grupo de homens que identificou como coreanos ou japoneses, para realizar o que seria uma brincadeira televisiva com Kim Jong-nam.

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