NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
"A pandemia tem cada vez mais características de endemia e, portanto, temos de avançar para um novo modelo de vigilância", sustentou Carolina Darias.
A ministra da Saúde espanhola, Carolina Darias, defendeu hoje a necessidade de avançar para um modelo endémico de vigilância da covid-19, na reunião do conselho de ministros europeus dos Negócios Estrangeiros e Saúde, na cidade francesa de Lyon.
Chema Moya/Pool via REUTERS
"A pandemia tem cada vez mais características de endemia e, portanto, temos de avançar para um novo modelo de vigilância", sustentou Darias, que espera que a União Europeia (UE) assuma a liderança mundial nesta evolução do tratamento da pandemia de covid-19.
A ministra, que assistiu à reunião juntamente com o titular dos Negócios Estrangeiros espanhol, José Manuel Albares, considerou que este é o momento para refletir "com todos os colegas europeus sobre como continuar a enfrentar a crise da saúde".
"Aprendemos muitas coisas, entre elas que a atuação conjunta e coordenada nos permitiu dar resposta" à crise, indicou Darias, acrescentando que há agora que "avançar na construção da UE da saúde e na extensão da cobertura sanitária universal como elemento diferenciador da UE, do seu Estado-providência".
A responsável da Saúde espanhola sustentou também que Bruxelas deve enfrentar agora o desafio de como continuar a efetuar a compra centralizada de vacinas e medicamentos que serão distribuídos em países com poucos ou médios recursos, um dos eixos do encontro em Lyon, que prosseguirá na quinta-feira em Grenoble só com os ministros da Saúde europeus.
Neste encontro, o Governo espanhol mostrou-se a favor do chamado modelo "One health", que analisa de forma holística a saúde humana, animal e ambiental, outra lição da pandemia.
França, que ocupa a presidência rotativa do Conselho Europeu, acolheu este encontro destinado à partilha pelos ministros europeus das suas experiências da gestão pandémica.
Na reunião, participam igualmente a comissária europeia da Saúde e Segurança Alimentar, Stella Kyriakides, e o Alto Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell, neste caso, à distância.
O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, e o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, também marcam presença no encontro.
A covid-19 causou pelo menos 5.761.646 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa francesa France-Presse (AFP), com base em dados oficiais.
Em Portugal, morreram, desde março de 2020, 20.354 pessoas e foram contabilizados 2.997.770 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi pela primeira vez detetada, em novembro, na África do Sul.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"
Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.