Pence lamenta que Donald Trump se esteja a "afastar" da agenda conservadora que implementaram na Casa Branca quando fizeram parte da administração.
O antigo vice-presidente de Donald Trump, Mike Pence, assumiu que não irá apoiar a recandidatura à Casa Branca do magnata republicano.
Em entrevista à Fox News, Pence frisou as diferenças "profundas" em relação a Trump que acusa de estar a afastar-se da agenda conservadora. "Não deve surpreender que eu não vá apoiar Donald Trump este ano", disse o ex-governador do Indiana ao canal. Questionado sobre a razão desta posição, Pence respondeu com o ataque ao Capitólio a 6 de janeiro de 2021
A tensão entre presidente e vice-presidente acentuou-se depois da invasão ao Capitólio em janeiro de 2021, quando os apoiantes do presidente norte-americano defenderam que Pence devia ser enforcado por não apoiar Trump na tentativa de anular o resultado das eleições presidenciais de 2020. Na altura, Trump não saiu em defesa do seu vice. A ameaça obrigou o republicano a refugiar-se num local seguro.
Apesar do final da relação entre ambos, Pence mostrou-se agradado com os resultados da administração de que fez parte. "Tornámos a América mais próspera, mais segura e vimos conservadores serem nomeados para os tribunais", lembrou, afirmando ter contribuído para tornar o "mundo mais pacífico".
Mas agora o antigo candidato à Casa Branca - abandonou a corrida em outubro do ano passado - distancia-se de Trump que acusa de se estar a afastar da agenda conservadora e do compromisso assumido por ambos de "enfrentar a dívida" pública ou proteger a "santidade da vida humana". "O que posso dizer é que, em cada um destes casos, Donald Trump está a seguir e a articular uma agenda que está em desacordo com a agenda conservadora que tivemos durante os nossos quatro anos. E é por isso que não posso, em boa consciência, apoiar Donald Trump nesta campanha", afirmou.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
