Organizações humanitárias contra as regras que exigem que seja permitido ter polícia armada embarcada nos seus navios
Os Médicos Sem Fronteiras e outras organizações recusaram assinar um novo código de conduto elaborado pelo governo italiano para as organizações não-governamentais que resgatam migrantes no mar.
O Ministério do Interior de Itália elaborou um código depois de terem surgido alegações de que algumas organizações sem fins lucrativos estavam a cooperar com traficantes de migrantes, segundo a agênciaAssociated Press.
As autoridades italianas já disseram que as organizações que não assinaram o novo código poderiam correr o risco de ter acesso negado aos portos italianos.
As organizações humanitárias ainda tentaram promover alterações na proposta do governo, manifestando-se contra as regras que exigem que seja permitido ter polícia armada embarcada nos seus navios.
O director dos Médicos Sem Fronteiras, Gabriele Eminente, disse que a organização se recusou a aceitar política armada a bordo, alegando que a presença de armas "entra em conflito com os princípios" do grupo humanitário em todo o mundo.
Segundo a agência de patrulhamento de fronteiras da União Europeia, as organizações não-governamentais representam cerca de 40% de todos os resgates marítimos.
Centenas de milhares de migrantes são levados para Itália depois de serem resgatados no Mediterrâneo, após embarcarem na Líbia em barcos com condições precárias.
Apenas duas das cerca de 10 organizações que operam na zona, a 'Save the Children" e a MOAS, concordaram com as novas regras definidas pelo governo italiano.
Médicos Sem Fronteiras rejeitam regras italianas para resgate de migrantes
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