Um total de 5.135 pessoas foram presas na sequência de 125 investigações distintas. Protestos arrancaram após a subida dos preços do gás.
Mais de 5.000 pessoas foram detidas no Cazaquistão devido aos distúrbios que durante esta semana abalaram este país da Ásia Central, segundo relatam hoje os órgãos de comunicação locais, citando as autoridades.
REUTERS/Pavel Mikheyev
De acordo com essas informações, fornecidas pelo Ministério do Interior, um total de 5.135 pessoas foram presas na sequência de 125 investigações distintas.
Segundo a Reuters, morreram 164 pessoas, incluindo duas crianças. A maioria das mortes deu-se na maior cidade, Almaty.
Rico em hidrocarbonetos, o Cazaquistão foi abalado por uma onda de protestos sem precedentes desde a sua independência, em 1989, que resultaram na morte de dezenas de pessoas.
Os protestos começaram no passado domingo nas províncias após uma subida do preço do gás, antes de se espalharem pelas grandes cidades, especialmente Almaty, a capital económica do Cazaquistão, onde as manifestações se transformaram em tumultos contra o regime.
Um contingente de tropas da Rússia e outros aliados de Moscovo chegou ao Cazaquistão na quinta-feira para apoiar o Governo, protegendo edifícios estratégicos e colaborando na aplicação da lei.
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